quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A idolatria da ideologia

Quase todo mundo se manifestou nas redes sociais sobre a recente eleição dos Estados Unidos. Alguns sendo contra, outros a favor, mas muitos "cristãos" deixam de analisar posicionamentos de um ou outro candidato crendo que ele, sim, seria perfeito.

Muitos que cresceram comigo, hoje, me parece, ainda se dizem cristãos a despeito de terem abandonado a igreja e não mais levarem uma vida que indique que ainda creem na verdade bíblica e que foram, por ela, transformados. Eles têm se posicionado a favor de uma política de esquerda (e também de uma "teologia de esquerda"). Como bem disse Augustus Nicodemus em seu livro "O que estão fazendo com a igreja", todos os que aderem a uma teologia de esquerda (liberal, proveniente do marxismo cultural) se posicionam como esquerda política, não sendo a recíproca, necessariamente, verdadeira.

Como costumo dizer, não posso aceitar este posicionamento. Eles mitigam a verdade bíblica, reduzindo-a a moralismo, ensinos sócio-culturais, posturas anti-progressistas entre outras coisas mais. Por muito tempo me declarava apolítico. Hoje, não mais. Continuo e, creio, continuarei apartidário, mas hoje entendo que o posicionamento político de direita está mais próximo do que a Bíblia ensina. PRESTEM ATENÇÃO, não disse que a ideologia de direita é plenamente bíblica, mas que, me parece ser menos divergente com seus ensinos.

Aquele que adere a uma ideologia política, filosófica ou sociológica como verdade absoluta está indo de encontro com as Escrituras. Essa "verdade" será levada às últimas consequências e por isso essa pessoa não pode ser considerada verdadeiramente cristã. A única verdade que pode ser seguida plenamente é a ensinada pela Bíblia.

Aqueles que creem que o Estado é a solução de todos os problemas, que acham que a pobreza pode ser extinguida não conhecem as Escrituras. Jesus afirmou que "os pobres sempre os tendes convosco" (Jo 12.8). Crer que o Estado é capaz de resolver todos os problemas é confiar no homem ("Maldito o homem que confia no homem" - Jr. 17.5), crer que ele apesar de mau é capaz de fazer o bem (Rm. 3.12) tudo isso é condenado pela Bíblia. O que deve ser a meta, como afirma Wayne Grudem em seu livro "Política segundo a Bíblia", e Aaron Armstrong em "O Fim da pobreza" é buscar o fim da miséria, na qual a pessoa sequer tem o mínimo para se dizer que tem uma vida digna.

Para os esquerdistas, o Estado assumir a responsabilidade de prover o mínimo para todos é a solução, só que eles não se dão conta das implicações de suas afirmações. Um Estado inchado apenas serve para cobrar impostos de forma exorbitante, quase que confiscatória. Leandro Narloch no "Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira" critica, sabiamente o Estado ser detentor de diversas atividades. Um exemplo que ele dá (e são muitos) são os museus que administrados pelo Estado apenas dão prejuízo, arcado pelo contribuinte. Se estes passassem para a esfera privada seriam melhores administrados (alguns deles estão, literalmente, caindo aos pedaços), diminuiriam os gastos (que poderiam ser repassados para educação, saúde ou até desonerado dos bolsos dos contribuintes), entre outros benefícios mais.

Outro aspecto levantado por Wayne Grudem em seu livro "Economia e política na cosmovisão cristã" é que os responsáveis por garantir o mínimo para os que nada tem estariam criando irresponsáveis. Uma coisa é ajudar uma pessoa a ser reerguer e andar com as próprias pernas, outra é permitir que as pessoas administrem irresponsavelmente seus recursos financeiros sabendo que os que foram responsáveis terão o ônus separar parte do que administrou para sustentá-los. E mais, Grudem nos mostra que, em uma visão socialista, o Estado está roubando os bens do particular e impedindo-o de gerir seus bens de forma sábia como a Bíblia ordena (Ex. 20.15 e Mt. 25.14-29).

No que pertine à eleição americana, um amigo, nas redes sociais, riu de afirmações de que a Hillary Clinton seria de esquerda e o Trump de direita. O problema é que a afirmação tem sentido. Ela apoia a legalização do casamento homossexual, aborto e outros temas. 

Christian Edward Cyril Lynch, advogado e cientista político em seu texto "Saquaremas e Luzias"(disponível na internet) nos mostra que em nosso país (o que não impede que seja verdade em outros) há duas esquerdas e duas direitas. Há a esquerda que tem como bandeira os direitos trabalhistas e assemelhados que levam ao inchamento do Estado, com valores mais conservadores no que se refere a casamento homossexual, drogas, etc. A outra esquerda tem o foco no casamento homossexual, drogas entre outros, apoiando temas socialistas voltados às responsabilidades dos Estado. Uma direita, além de defender o Estado mínimo e livre-comércio, tem valores mais conservadores quanto aos temas polêmicos. A outra direita é aquela que tem valores progressistas, apesar de apoiar o Estado mínimo.

Outro aspecto a ser levado em consideração é a parte mais polêmica dos progressistas. Como disse Yago Martins em um vídeo que roda na internet (Link aqui) há temas que estão sendo debatidos como se devessem ser regulados pelo Estado como se este fosse o regulador máximo de todos os assuntos. Vale lembrar que quando coisas do tipo acontecem, surge um Estado totalitário como a China que chega ao ponto de dizer quantos filhos se pode ter e outras coisas mais.

Como a Bíblia instrui o Estado é que serve ao povo e não o contrário. E ele somente tem sentido se servir para o que foi criado (Rm 13.4).

Os valores cristãos devem fazer parte do Estado. MAIS UMA VEZ PEÇO QUE PRESTEM ATENÇÃO, não disse que deve haver mistura entre Estado e Igreja, mas que os valores cristãos devem permear a esfera pública, já que sem eles o Estado tenderá (e já está tendendo) para a redução de direitos individuais (como direito de crença, que vem sendo tolhido em diversos lugares - esquecendo-se que a crença não se restringe apenas a esfera religiosa), desvalorização do esforço pessoal (se uma pessoa não é recompensada por se esforçar para conseguir algo vai adquirir por meios ilícitos), despenalização de crimes (da mesma forma que o salário do pecado é a morte Rm. 6.23, os crimes devem ser punidos).

Por todos esses motivos (e muitos outros mais) a "esquerda da fé" não está correta. Resta-nos apenas uma "fé direita".

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Dia da Reforma

Hoje, apesar de muitas pessoas, mesmo no Brasil, comemorarem o Halloween, outras se lembram de um fato importantíssimo para a história que ocorreu há 499 anos. O fato a que me refiro é a Reforma Protestante iniciada por Lutero com as 95 teses. Infelizmente por não termos tradição de guardar fatos históricos poucos se lembram da existência da data e do que ela significou na época. A Reforma, mais do que a "criação do protestantismo" foi uma manobra de retorno as Escrituras, deixando de lado dogmas impostos pela Igreja Católica.

Os fiéis compravam perdão de seus pecados, faziam romarias entre outras coisas mais em uma tentativa de salvarem-se ou salvar a seus familiares. Todavia a Reforma veio para colocar a fé em Cristo em seu devido lugar, o que é realmente capaz de salvar.

Os legados da reforma não se resumem apenas ao âmbito religioso. O Direito como conhecemos hoje, por exemplo, também foi grandemente influenciado pelo Cristianismo, mais especificamente, com a Reforma. Os direitos fundamentais têm origem em princípios cristãos. A Filosofia, Ciência Política e outras ciências também foram influenciadas pela reforma.

Infelizmente em nossos dias muitos dos ditos evangélicos (protestantes) abandonaram os legados da Reforma trazendo novamente rituais "necessários para a salvação", corrupção da igreja, perversão do evangelho entre outras coisas mais.

Em uma tentativa de "salvar o evangelho" será que precisaremos de uma nova reforma no século XXI? Se os cristãos não se voltarem para as Escrituras com seriedade, lembrando sempre do legado que recebemos em breve tudo o que teremos será mera sombra do que foi no início do Cristianismo e na época logo após a Reforma.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

How I Met Your Mother - Uma análise teológica - COM SPOILER

Muitos assistem ou assistiram a esta série e fizeram recomendações sobre ela. Ouvi que é engraçada, interessante, emocionante entre outras coisas. Agora, estou quase no final dela e acho que já posso fazer uma análise mais profunda, especialmente pelo fato de que mais para o final há acontecimentos que devem ser analisados.

A série por mais "bobinha" que seja está a ensinar e fazer-nos tolerar padrões muito longe dos ensinados pela Bíblia. Barney, o machão, não quer relacionamentos sérios, apenas uma noite de prazer com as mulheres que encontra pelo caminho. Sim, mais pro final ele começa a procurar relacionamentos duradouros, mas pelas contas que ele declara conheceu quase 300 mulheres (se eu não me perdi nos números ou se ele não aumenta nos próximos 30 episódios). Durante um tempo ele namora uma stripper e não só aceita a profissão dela, como sai contando pra todos cheio de orgulho. A quase futura esposa dele tem envolvimento com diversos homens e o noivo se agrada dessa situação. Ele, também, tem sonhos sexuais com a esposa de seu amigo, Marshall, sempre com a expectativa de torná-los realidade, sendo que todo o grupo sabe de seus desejos.

Ted, um típico nerd, apesar de não ser igual a Barney, namora diversas mulheres e mais, chega a ser o outro de pelo menos uma delas (não lembro se de mais de uma). Inclusive, ele é o motivo de um término de casamento, quando parece que vai casar com essa, descobre que ela era apenas mais uma que passou pela vida dele, sem a importância que achou que teria enquanto era casada.

Robin, se junta ao grupo após sua mudança do Canadá para os Estados Unidos e acaba namorando Ted e Barney (mais de uma vez cada um). Com medo de relacionamento ela somente tinha desejos sexuais sendo supridos, rejeitando completamente a possibilidade de ser parte de uma família. Ainda namora muitos outros e o mais importante (durante quase toda a série) é o trabalho, deixando os "homens da vida dela" pela profissão. Importante destacar que o pai dela a tratou como menino, já que ficou decepcionado com o fato de ter uma filha e por toda a série ela age como um homem, inclusive sendo o homem de alguns relacionamentos.

Lily, apesar de parecer a certinha do grupo desiste de casar (num primeiro momento) pra viver a vida, viajando pra França pra fazer um curso e (se não me engano) tem um relacionamento amoroso (sexual) com uma pessoa. Após voltar, casar e ter filho, ela demonstra interesse em relacionamentos homossexuais e poli afetivos.

Marshall, por fim, apesar de parecer o mais certinho, num certo episódio conta que sonha com a morte da esposa, tendo assim, nos sonhos, a possibilidade de ter relações com outras mulheres.

Apesar de os principais pontos citados aqui serem relacionados a sexo, há outros pontos como furtos praticados para resolver um problema e outro como prova de amor, supervalorização do amor ao próximo em detrimento do que é justo, entre outros. De qualquer forma é um seriado que ofende os princípios bíblicos, tendo por finalidade banalizar o sexo, apoiar as práticas do adultério, homossexualismo, fornicação, mitigação do valor do casamento entre outros mais.

A Bíblia, desde Gênesis, ensina o valor do casamento e que o sexo foi feito para ser usufruído apenas dentro dele (Gênesis 2:24, Êxodo 20.14, Romanos 1.26 e 1 Tessalonicenses 4:3).

Assistir a essa série (assim como muitas outras com esses e outros ensinamentos contrários a Bíblia) apenas nos faz absorver essa perspectiva deturpada. Se alguém ainda assim deseja vê-la, recomendo que não o façam como quem senta no sofá e desliga o cérebro apenas se divertindo com cenas engraçadas (porque elas existem), mas analisando-as, vendo todos os valores que são transmitidos para o telespectador.

Sim, eu sei que muitos dirão que se nos preocuparmos com tudo o que tentam ensinar nas séries / filmes / jogos, nos desligaremos de tudo, mas o cristão é chamado para saber filtrar as mensagens do mundo e não para tomar as formas e valores do mundo (Romanos 12.2 e I Tessalonicenses 5.21), bem como para abster-se de toda aparência do mal ( I Tessalonicenses 5.22).

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O Deus do Novo Testamento é o mesmo do Antigo?

Quantas vezes já ouvimos falar que o Deus no Novo Testamento não se parece com o que vemos no Antigo Testamento? A descrição popular é que o Deus no Antigo Testamento é um Deus emburrado, que odeia tudo e todos, que quer sangue a todo custo (quase um expectador do UFC). O problema dessa descrição é que quem pensa dessa maneira nunca leu toda a Bíblia ou, se leu, fez uma leitura rápida, superficial e errônea.

Ao longo de todo o Antigo Testamento podemos perceber, se fizermos uma leitura cuidadosa, que o Deus de amor que identificamos no Novo Testamento está presente no Antigo da mesma forma. A graça que imaginamos que "surgiu" a partir de Jesus pode ser vista desde o início de Gênesis. Caim, logo após matar seu irmão é confrontado por Deus (Gênesis 4.9), mas se percebermos a forma como Deus o trata e como ele fala com Deus fica muito clara a demonstração de graça para com ele. Se a tradicional caricatura de um Deus mau fosse verdadeira, na melhor das hipóteses, Caim teria virado cinzas imediatamente.

Em outros momentos vemos o povo de Israel reclamando de Deus, de ter sido retirado do Egito, de ter o maná para se alimentar (e faltar carne), se rebelando contra Deus e ainda assim, Ele não retirou sua mão. Por vezes o povo foi corrigido, mas jamais abandonado.

A ideia de deuses diferentes nos testamentos não é nova, mas uma antiga heresia: o Marcionismo. Marcião, um gnóstico do 2º século, acreditava que o "deus mau" do Antigo Testamento era um demiurgo (um "mini deus" da cultural grega) e que Jesus não era humano (senão teria que ser uma criatura do demiurgo - como toda a criação).

Importante destacar que no Antigo Testamento vemos bastante a ideia de um Deus justo, mas que também é amor (exceto em leituras descuidadas e superficiais). No Novo Testamento muitos apenas veem um Jesus amoroso que não julga, que não condena, mas deixam de perceber que Ele se manifestou como advogado na sua vinda e no final dos tempos será o juiz, aquele que exerce justiça (II Tm 4.1).

Sim, o Deus de ambos os testamentos é o mesmo. Sem qualquer sombra de variação (Tg 1.17). Em toda a Bíblia podemos ver um Deus que vai ao encontro do ser humano, mesmo ele sendo um pecador depravado incapaz de produzir boas ações sem o agir de Deus.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Era de Aquário se manifestando

Creio que neste dia todos estão se manifestando sobre o crime ocorrido, um estupro coletivo de uma menor por uns 30 homens. Na tentativa de achar um culpado alguns estão acusando a garota usuária de drogas, segundo reportagens, de usar roupas provocantes, Outros culpam os estupradores por serem bandidos, sem educação, moral ou qualquer outra coisa.

Se quiserem uma resposta bíblica e real para o acontecimento não há outra senão: a culpa é do homem. Não me refiro ao indivíduo do sexo masculino, mas ao ser humano em geral. Com a chegada do ano 2000, a era de aquário substituiu a chamada era do peixe. Para quem não sabe, o peixe foi um símbolo do Cristianismo (ichtus) e se pensarmos em um aquário não há como deixar de perceber que é uma forma de conter o peixe, tirar sua liberdade. É exatamente isso que está acontecendo com nossa sociedade. Os valores e ensinamentos cristãos estão sendo deixados de lado, o cristão verdadeiro quase não tem liberdade para manifestar seus valores e fé sob pena de ser taxado de antiprogressista, conservador, velho.

Alguns lendo até aqui, talvez não consigam relacionar o começo do texto com a parte seguinte, mas agora passo a explicar. Na Bíblia vemos a instrução pela castidade, por valores morais que hoje estão sendo deixados no lixo. O hedonismo vem a tona nos levando a buscar o prazer pelo prazer. Não há mais instrução sobre educação dentro de casa, muito menos sexual. E quando há, muitas vezes, não é sadia. Os pais estão dando liberdade absoluta a seus filhos para aprenderem o que quiserem, se quiserem, da forma que ouvirem. Não há mais verdades, o importante é deixar os filhos se descobrirem, fazendo o que lhes interessar. O que não se pode fazer é magoar um filho dando limites, dizendo um "não".

Quantos pais não instruem a seus filhos a "pegar" todas as meninas que derem mole? E ainda saem contando pros amigos quantas o filho pegou no dia, na semana que passou? Quantos não os instruem a, no namoro, manterem relacionamento sexual com suas namoradas, até pra ver se vai dar certo no casamento? Afinal de contas não é isso que é ser macho? Por outro lado não tem o grupo que diz que a mulherada deve mandar? Que elas são donas do próprio corpo e por isso podem fazer o que bem entendem e desejam? Que podem andar seminuas nas ruas e ninguém tem o direito de fazer comentários maldosos ou sentirem-se atraídos por isso? Com isso não quero dizer que toda mulher que usar roupas indecentes ou algo do tipo deva ser vítima de estupro ou algo do tipo. As ideologias, tanto do machismo quanto do feminismo, são uma praga na sociedade. 

Quando os valores cristãos estão ausentes a busca do prazer a qualquer custo aparecerá de alguma forma. Seja o prazer material, seja o prazer carnal. Nesta história, pelo que li, a garota, por diversas vezes, sumia por dias quando sair para se drogar. Ela buscava o prazer, sem se importar com filho que tem, sem se importar se a família se preocuparia, sem se preocupar com a própria saúde. O "namorado" ou ficante, que estava com ela antes de ela apagar e ser abusada quando fez o que fez (ainda que apenas não tenha feito nada, cruzando os braços), e os homens armados, buscavam o prazer sexual, sem se preocuparem com a saúde física ou mental da garota, ou com as consequências penais.

Com tudo isso não quero colocar a responsabilidade do ato nas mãos de qualquer um deles, apenas. Por uma questão de ideologia alguns defenderiam os estupradores, como sendo vítimas da sociedade, esquecendo-se que eles são plenamente responsáveis por seus atos. Se o próprio Deus há de julgá-los no final dos tempos não podemos tê-los como vítimas, mas como culpados. Outros defenderiam a garota, a vítima, que pode ter sensualizado alguns daqueles homens, contado fetiches para o ficante. Muitos podem ser defendidos, mas são todos humanos, culpados.

A verdade bíblica é que, no que se refere às mulheres: "que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos (1 Timóteo 2:9). Quantas mulheres não se vestem "para causar", para provocar os homens pela rua, para serem olhadas e desejadas. O desejo do coração delas é tornar mau o olhar dos homens para elas. 

Quanto aos homens, "E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno." (Mateus 18:9). Se percebemos uma situação como a do texto de Timóteo, a ação correta é fugir, "tirar os olhos do pecado".

O sexo dado por Deus aos homens é para ser usado com responsabilidade, DENTRO DO CASAMENTO. Mesmo o sexo no casamento pode ser um estupro, legalmente falando. O sexo é a benção de Deus para o casal. Fora dele, é adultério, fornicação.

Uma vez que conhecemos a verdade do evangelho não há como não repensarmos a instrução, ou falta dela, que é transmitida às gerações seguintes. Sim, sou contra o estupro, "com ou sem" causa por parte da vítima. Sim, sou contra usar o corpo para provocar sensações e pecados em outras pessoas pelo prazer de ser desejado. Sim, sou a favor do sexo somente dentro do casamento e em benefício / comum acordo do casal. Sim, sou a favor das famílias cristãs transmitirem os valores cristãos para seus filhos, sem medo de se sentirem antiprogressistas, ultrapassados. Sim, sou a favor do evangelho sendo propagado e seus valores vividos.