tag:blogger.com,1999:blog-76137953310208585652024-03-19T05:25:19.773-07:00Fé, HojeBlog com reflexões sobre a fé (a partir de uma concepção reformada calvinista), com base em temas e assuntos atuais.Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-46967361973789927352017-10-30T12:00:00.001-07:002017-10-30T12:00:26.133-07:00Nova Reforma Protestante<div style="text-align: justify;">
Estamos prestes a completar 500 anos da reforma protestante, o que deve ser comemorado. Todavia, se olharmos para o chamado cenário protestante/evangélico vemos que não há tanto a ser comemorado. Tudo o que diversos homens de Deus batalharam para mudar, a fim de que nos voltássemos para as Escrituras, tem sido deixado de lado.</div>
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Muitos que se intitulam protestantes/evangélicos não leem a Bíblia que, hoje, está traduzida para a língua deles e muitos que a leem, não se preocupam com a interpretação. O argumento para tal é que a reforma trouxe a livre interpretação, desconhecendo, portanto, que o que se buscou na reforma foi o livre exame, ou seja, a possibilidade de pesquisar, estudar um texto sem estar restrito a interpretação dada por determinado líder/igreja, e não livre interpretação. Um segundo argumento, de outro grupo, é que fazer teologia é bobagem, esfria o crente, etc. Só que estes não sabem que em qualquer leitura que façam e procurem aprender com o texto, estão fazendo teologia, de modo informal, mas estão.<br />
John MacArthur em seu livro "Como estudar a Bíblia"* diz que existem pessoas que leem a Bíblia e não a interpretam, pulando direto para a aplicação sem se importar em descobrir o que ela quer dizer. Uma leitura rasa, sem análise, nos levará a uma interpretação errônea por colocarmos nossas pressuposições no texto, levando-o a dizer o que nunca disse.</div>
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Outra bobagem que já ouvi dizerem é "não sou evangélico/protestante, sou cristão". Sim, o termo evangélico está demasiadamente desgastado no cenário nacional graças aos políticos que se dizem evangélicos/pastores e estão metidos em corrupção e/ou posições (teológicas, filosóficas, sociais, etc) contrárias aos ensinamentos bíblicos. Todavia, a fala de quem diz esta frase mostra o desconhecimento pleno do que foi a reforma protestante e sua relevância. O ser evangélico significa um retorno às Escrituras, deixar de lado toda e qualquer autoridade humana e tê-la como fundamento último de fé. Significa, também, crer na salvação apenas pela fé, sendo as obras mera comprovação da salvação.</div>
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Aproveito para ressaltar que o legado da reforma não se limita apenas ao âmbito religioso. Literatura, arte e política foram muito influenciadas. Diversos direitos que hoje temos tem sua origem na reforma. Franklin Ferreira em seu Workshop na Conferência Fiel de Pastores e Líderes 2017** abordou estes assuntos.</div>
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Quantos são chamados para participarem de estudos bíblicos, de EBD (apesar de em algumas quase não ter conteúdo transmitido) para aprofundarem seu conhecimento, mas preferem ir à igreja apenas num culto de "louvorzão"; no culto em que o pastor x, que é muito engraçado, vai pregar; num culto em que o pastor y vai pregar pois ele nunca fala nada contra mim, apenas afaga meu ego e meu coração...</div>
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Ler a Bíblia e alegar que ela é nossa fonte de autoridade não basta, precisamos lê-la interpretando-a como um todo e não tirar um entendimento de um texto que contrarie outro, como muitos fazem. O Rev. Heber Campos abordou magistralmente este assunto em seu workshop na Conferência Fiel de Pastores e Líderes 2017***. Apenas em uma interpretação adequada, levando em consideração questões culturais, sociais, etc do texto, podemos enxergar a unidade do texto bíblico, de forma a percebermos sua inspiração divina.</div>
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Infelizmente a Bíblia tem sido deixada de lado há bastante tempo, não sendo coisa nova. Steven Lawson no livro "O Foco Evangélico de Charles Spurgeon" nos mostra que já no tempo de Spurgeon as igrejas trocavam devoção por entretenimento, púlpitos por palcos, evangelho por auto-ajuda. “Perto do final de seu ministério, Spurgeon viu igrejas recorrendo a meios carnais para atrair as multidões ao evangelismo. O púlpito foi substituído por um palco e o sermão por entretenimento. Com tal infiltração mundana, a verdade bíblica estava diluída e havia severa perda de poder na pregação evangelística. Sentindo urgência, Spurgeon declarou: "Por todo lado, existe apatia. Ninguém se importa se aquilo que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, qualquer que seja o assunto - desde que, quanto mais curto, melhor". Mas Spurgeon recusou fazer concessões ou transigir. Permaneceu consumido por uma única paixão pela verdade bíblica.”****</div>
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Paul Washer em seu livreto "O Verdadeiro Evangelho" nos fala sobre o evangelho que tem sido pregado em muitas igrejas. Boas novas não tão boas, pois, segundo elas, não somos tão pecadores assim. Boas novas não tão boas, pois, segundo elas, nosso pecado não é uma ofensa infinita contra a santidade de Deus. Boas novas não tão boas, pois, segundo elas, Deus não está irado pelas ofensas cometidas contra si, mas é um pai bonachão que ri da criança que esbofeta seu rosto sem um pingo de autoridade para corrigi-la. Com tudo isso, as boas novas deles é que não precisamos de Deus, mas que podemos utilizá-lo como algo que está a nossa disposição para ser usado enquanto for proveitoso e depois descartá-lo.</div>
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Infelizmente muitas dessas coisa nos desanimam, entristecem e, até, nos deixam irados. Graças a Deus que tem levantado alguns grande pregadores que têm pregado a palavra de Deus, sem se preocupar se alguém sairá ofendido por ter sido chamado de pecador, desgraçado (desprovido de graça), miserável, etc.</div>
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A reforma protestante, em termos religiosos, basicamente, veio lembrar dos 5 solas: Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus, Soli Deo Gloria. Eles nos fazem relembrar que a única regra de fé é a Escritura (Sola Scriptura), que a salvação é somente pela graça de Deus e não pelas obras (Sola Gratia) e esta salvação vem pela fé (Sola Fide), apenas por meio de Cristo (Solus Christus) e que toda a glória deve ser dada apenas a Deus (Soli Deo Gloria).</div>
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Tendo em vista que tudo isto tem sido esquecido pelas igrejas, creio que precisamos de uma nova reforma, como afirma Renato Vargens em seu livro Reforma Agora. Precisamos de um retorno às Escrituras. Somente isto é capaz de fazer os palcos de "stand up comedy gospel" voltarem a ser púlpitos, as piadas e longas cantorias (com letras que não exaltam a Deus, mas ao homem) voltarem a ser pregação expositiva, que toque nas feridas e exponham as vergonhas dos ouvintes (e do pregador), transformando a euforia em lágrimas de pesar pelo pecado, as camisetas "sou cristão" e coisas do tipo voltarem a ser uma vida nitidamente transformada por Deus, de forma a pregar o evangelho com suas atitudes.</div>
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Que Deus tenha piedade de nós e nos abra os olhos, que levante um novo Lutero nesta geração caída que "se aproxima de Deus, e com a sua boca, e com os seus lábios o honra, mas o seu coração se afasta para longe dele e o seu temor para com ele consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído"(Isaías 29:13).</div>
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* John MacArthur. Como Estudar a Bíblia. Editora Thomas Nelson.</div>
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** Workshop: O Impacto da Reforma nas Artes, Educação, Literatura e Política <a href="https://www.blogger.com/%3Chttps://www.youtube.com/watch?v=1JCa9H2cJak%3E"><https://www.youtube.com/watch?v=1JCa9H2cJak></a></div>
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*** Workshop: Tota Scriptura e a perspicuidade da Bíblia</div>
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<<a href="https://www.youtube.com/watch?v=uh5lBP8X-1g">https://www.youtube.com/watch?v=uh5lBP8X-1g</a>></div>
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**** Steven Lawson. O Foco Evangélico de Charles Spurgeon. Editora Fiel.</div>
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Bibliografia recomendada:</div>
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- Franklin Ferreira. Pilares da fé. Editora Vida Nova.<br />
- Kevin J. Vanhoozer. Autoridade bíblica pós-reforma. Editora Vida Nova.<br />
- Michael Horton. Evangélicos, católicos e os obstáculos à unidade. Editora Vida Nova.<br />
- Michael Reeves, Tim Chester. Por que a Reforma ainda é importante? Editora Fiel.</div>
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- Paul Washer. O Verdadeiro Evangelho. Editora Fiel.</div>
- Renato Vargens. Reforma Agora: O antídoto para a confusão evangélica no Brasil. Editora Fiel.<br />
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- R. C. Sproul e Stephen Nichols. O legado de Lutero. Editora Fiel</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-91948344223905133592017-06-23T07:41:00.001-07:002017-06-23T07:51:04.533-07:00Igrejas prestes a esvaziarem<div style="text-align: justify;">
Muitos concordam que as portas das igrejas estão escancaradas, aceitando que qualquer pessoa faça parte de sua membresia sem que primeiro dê sinais evidentes de conversão. Com isso a ideia das pessoas é que o cristão não é alguém que se parece com Cristo (ou ao menos tem isto como alvo), mas que é apenas mais um religioso, cujas crenças o tornam (ou o faz se achar) melhor e mais especial do que os outros.</div>
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Todavia a cada dia os acontecimentos me levam a crer que isto pode mudar. Não me refiro apenas a cristãos que estão estudando as escrituras (o que ainda não ocorre em nível expressivo, apesar de mais do que há alguns anos), mas às perseguições que estão começando a ocorrer em todo o mundo. Apesar de alguns quererem esconder, os muçulmanos que estão imigrando para Europa, América do Norte e até para o Brasil (parece que estão começando a chegar com mais força agora) e, o desejo deles é islamizar todos os países, se necessário for por meio da Jihad. Por outro lado o politicamente correto (que vem acoplado ao socialismo e seus valores que vem crescendo em diversos países mesmo os tidos como capitalistas) vem tentando acabar com valores cristãos da sociedade e fazer os cristãos se calarem (especialmente em assuntos como condenação a homossexualidade, liberdade de crença e outros direitos). </div>
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Hoje, soube que o Senado do Canadá aprovou uma lei proibindo que alguém se manifeste de forma contrária a identidade de gênero. Ou seja, o direito de expressão está sendo tirado, tudo sob a alegação de que seria uma manifestação de ódio, e a pena para isso vai de multa a prisão. Aproveito para perguntar, e o ódio para com os religiosos que não creem nisto, como fica? Impune! Alegar ser crime de ódio tal tipo de postura é manifestar ódio contra o que pensa diferente. </div>
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Ressalto aqui que, se o cristão declara que as pessoas estão indo para o inferno e que devem mudar sua postura (tanto o homossexual, quanto o mentiroso, quanto o assassino, quanto o corrupto, etc), isto não é incitar o ódio contra o outro, muito pelo contrário é amar, desejar que o outro tenha um fim (após a morte) bom e não de sofrimento eterno. Poderíamos chamar de discurso de ódio (e, principalmente, anticristão) se fosse dito algo como "o homossexual deve ser assassinado" ou "o ladrão deve sofrer linchamento na hora em que for pego roubando". Uma frase que ouvi algumas vezes e gostei muito, é que pregar o evangelho é o equivalente a um mendigo dizendo ao outro onde encontrar pão. O mendigo vai dizer "você que também está passando fome (em pecado e precisa de salvação), venha ver onde estão dando pão de graça (a graça salvadora de Deus). Onde está o ódio em dizer que o outro também precisa daquilo que o salvará?</div>
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Com esses acontecimentos não podemos acreditar que as igrejas sérias (no mundo todo) não esvaziarão. Muitos dos que "gostam da mensagem" não permanecerão pois, apesar de estarem em igrejas sérias, eles não são cristãos sérios, comprometidos com o ensinamento bíblico e abrirão mão de estarem lá para não serem vítimas de atentados de extremistas islâmicos (recomendo a leitura do livro "Perseguidos" de Paul Marshall que conta sobre diversos países islâmicos ou não, que perseguem pessoas de religiões não oficiais ou principais, mas principalmente os cristãos), para não serem punidos por não apoiarem a identidade de gênero e outras condutas que "os tornam criminosos" com base na legislação que vem sendo aprovada.</div>
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Deus está no controle. Sim, apesar de tudo o que está acontecendo e acontecerá de ruim, Deus não perdeu o controle da história, seu trem não está saindo dos trilhos rumo ao precipício, mas acredito que Deus está usando estas coisas não só como forma de punir os cristãos que não têm vivido como tais, como para que as pessoas passem a ver a igreja como um local de pessoas que vivem o que dizem crer. Com a perseguição surgindo (de maneira mais branda ou não), a igreja inicialmente esvazia, os que são joio (Mateus 13) saem de perto do trigo para não serem confundidos e punidos e assim a igreja renasce, reaviva, fortifica. Somente os que realmente se converterem se unirão a igreja, os outros manterão distância. É como o curioso que não se junta a uma manifestação, mas a observa de longe para não ser confundido com alguém do grupo e ser punido.</div>
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Ao longo de toda história, a igreja foi perseguida. Será a última perseguição antes do fim? Não sei, mas tenho esperança de que, se houver uma real perseguição (como a que ocorre na Coréia do Norte e outros lugares mais) os cristãos estejam firmes na rocha para resistir e "causar". Que a conduta deles abale as estruturas e faça com que a glória de Deus seja vista, levando a conversão até dos perseguidores para que sejam novos "Paulos".</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-66319119404715301742017-01-27T04:13:00.001-08:002017-01-28T15:39:55.565-08:00Pastor, vá trabalhar!<div style="text-align: justify;">
Acho que todo mundo já viu postagens do tipo "a igreja deveria pegar os dízimos e dar todo para os pobres. E o pastor? Que vá trabalhar". Esse tipo de postagem simplesmente mostra a ignorância destas pessoas, pois não sabem a função principal dos dízimos e ofertas nem que a função do pastor é um trabalho (ainda que não profissão).</div>
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Essas pessoas não sabem para que o dízimo serve. Isso porque além de ser usado para pagar contas da igreja (sim, apesar de ser isenta de tributos a igreja paga contas como luz, empregados, etc) tem a função de garantir a proclamação do evangelho. Se a igreja é bem organizada financeiramente, ela terá que pagar um (ou mais) pastor(es), ministro de música, missionários (sustentados pela igreja) e ainda dará auxílio para seus membros necessitados (seja em cesta básica ou em dinheiro). </div>
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Se a condição financeira da igreja for realmente boa, ai sim, ajudará pessoas de fora. Ao contrário do que muitos dizem, os membros são prioridade, Paulo nos instrui a este respeito: "então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gálatas 6:10). Se quisermos demonstrar o amor cristão só o faremos corretamente se seguirmos esta ordem. Não há lógica deixar algum irmão em necessidade e ajudar algum "estranho" para demonstrar amor. Se o fizermos, com certeza ouviremos algo do tipo "como você diz que ama os outros se aquele que está mais próximo de você não é ajudado?". Seria como se tivéssemos um parente em dificuldades financeiras e preferíssemos colaborar com um não familiar.</div>
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Outro aspecto a ser considerado é que a finalidade primordial da igreja não é dar alimento material (de qualquer espécie), mas espiritual. Apenas se seguirmos a lógica da TMI ou outras, igualmente teologias estranhas, diremos que é mais importante dar o alimento material para depois alimentar espiritualmente. Se a pessoa morrer hoje, o que vale mais dar a ela um prato de comida ou Cristo? Qual das opções fará alguma diferença após a vida dela? Não estou dizendo que não devemos dar um prato de comida a uma pessoa, mas que a prioridade deve ser Cristo. Podemos oferecer ambos, claro. Por que não, de repente, oferecermos um prato de comida e, enquanto a pessoa come, lhe apresentamos aquele que pode saciar sua fome e sua sede pelo resto da eternidade?</div>
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E o pastor? Ele não tem que trabalhar? Para aqueles que pensam assim, digo que nunca devem sequer ter auxiliado nos trabalhos da igreja. Veem o pastor como uma espécie de empregado que deve estar sempre a disposição, telefone ligado 24 horas, reuniões 24 horas, aconselhamento 24 horas, etc. Claro, fora o tempo que deve trabalhar em um banco, escritório ou sei lá onde. Se essas pessoas auxiliassem nos trabalhos da igreja, veriam que aqueles que, mesmo sem função ou cargo, ajudam na igreja, estão com reuniões constantes (diretorias, conselhos fiscais, professores de EBD, etc), quase não dão conta com seus trabalhos seculares que tanto os sugam.</div>
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Agora, imagine um pastor tendo que trabalhar 30, 40 horas semanais em um local e ainda preparar pelo menos 3 sermões (2 de domingo e o tradicional culto de 4ª feira), fazer visita aos membros, separar tempo para aconselhamento no gabinete, estar nas reuniões da igreja que lhe competem (principalmente quando o pastor é o presidente da igreja - percebam, falei presidente não dono como em algumas), será que terá tempo para dormir? Não vou nem mencionar sua vida familiar, tempo para relaxar, etc.</div>
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Sim, eu sei que há pastores que trabalham em período parcial, mas geralmente estes não cumprem as tarefas que listei acima (3 ou mais sermões, visita, aconselhamento, etc). Eles são auxiliares ou até podem ser pastores principais, mas a igreja tende a ter 1 culto semanal, não há visitas, etc. Se houver tudo o que fora listado, há algo de errado. Ou ele fará um sermão raso, sem o devido preparo ou ele está fazendo estas coisas durante seu expediente de trabalho secular.</div>
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Trabalhei como seminarista em uma igreja com alguns amigos pastores e seminaristas. O tempo que tinha que separar para reuniões semanais (ou quase) e preparar sermões, me exigia bastante tempo. Sim, eu não recebia para isto. Mas hoje sei como é a rotina de um pastor (e olha que eramos 3 pastores e 3 seminaristas nesta igreja). Tínhamos tarefas divididas e ainda era puxado, imagino se fosse apenas uma pessoa para realizá-las.</div>
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Ainda que haja quem queira dizer que deveriam ser diversos pastores na igreja, para que ninguém fique sobrecarregado e todos sem remuneração pois foram chamados por Deus, devemos lembrar do que Jesus falou a seus discípulos "pois o trabalhador é digno do seu sustento" (Mateus 10:10). Ou seja, aqueles que Deus chama são sustentados por Ele, utilizando outros crentes.</div>
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Lembre-se, orar, preparar um sermão (um bom sermão leva em média 20 horas - como já disse Mark Dever e tantos outros), visitar, aconselhar, tudo isso é trabalho. Se somarmos apenas as horas com sermões já são 60, muito mais que um trabalhador normal.</div>
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Sei que muitos vão dizer que são contra o pastor ser remunerado por causa desses "pastores", "apóstolos", falsos profetas que são milionários e vivem às custas dos fieis. Esses, sim, deveriam ir procurar uma profissão pois são apenas enganadores e não chamados por Deus para o ministério (talvez chamados por deus para o ministério do estelionato). </div>
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Mas falando sério. Um pastor deve ser devidamente remunerado, ter o suficiente para seu sustento (e de sua família) e ter algum conforto (sim, algum - como Piper diz em um de seus vídeos conforto demais nos leva a estar sempre querendo mais). Diria que a remuneração do pastor deve ser suficiente para ter uma casa que não ostente para o crente mais pobre, nem deixe o cristão mais rico com pena de sua pobreza (palavras de Franklin Ferreira em uma de nossas conversas). </div>
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Não entrarei no mérito quanto a valores, até porque a realidade de cada igreja é diferente, não são todas que podem oferecer, por exemplo, 10 mil reais a seu pastor (aproveito para lembrar que o pastor não é empregado da igreja, não recebendo dela o pagamento de FGTS, INSS, entre outras coisas - tendo de contribuir do próprio bolso).</div>
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Com isso, finalizo. Pastor, vá trabalhar na obra de Deus. Você, membro de igreja, vá sustentar seu pastor para que ele possa cumprir sua missão, aliás a missão de Deus.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-54645074186759240512016-11-10T07:24:00.001-08:002016-11-10T07:25:03.205-08:00A idolatria da ideologia<div style="text-align: justify;">
Quase todo mundo se manifestou nas redes sociais sobre a recente eleição dos Estados Unidos. Alguns sendo contra, outros a favor, mas muitos "cristãos" deixam de analisar posicionamentos de um ou outro candidato crendo que ele, sim, seria perfeito.</div>
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Muitos que cresceram comigo, hoje, me parece, ainda se dizem cristãos a despeito de terem abandonado a igreja e não mais levarem uma vida que indique que ainda creem na verdade bíblica e que foram, por ela, transformados. Eles têm se posicionado a favor de uma política de esquerda (e também de uma "teologia de esquerda"). Como bem disse Augustus Nicodemus em seu livro "O que estão fazendo com a igreja", todos os que aderem a uma teologia de esquerda (liberal, proveniente do marxismo cultural) se posicionam como esquerda política, não sendo a recíproca, necessariamente, verdadeira.</div>
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Como costumo dizer, não posso aceitar este posicionamento. Eles mitigam a verdade bíblica, reduzindo-a a moralismo, ensinos sócio-culturais, posturas anti-progressistas entre outras coisas mais. Por muito tempo me declarava apolítico. Hoje, não mais. Continuo e, creio, continuarei apartidário, mas hoje entendo que o posicionamento político de direita está mais próximo do que a Bíblia ensina. PRESTEM ATENÇÃO, não disse que a ideologia de direita é plenamente bíblica, mas que, me parece ser menos divergente com seus ensinos.</div>
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Aquele que adere a uma ideologia política, filosófica ou sociológica como verdade absoluta está indo de encontro com as Escrituras. Essa "verdade" será levada às últimas consequências e por isso essa pessoa não pode ser considerada verdadeiramente cristã. A única verdade que pode ser seguida plenamente é a ensinada pela Bíblia.</div>
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Aqueles que creem que o Estado é a solução de todos os problemas, que acham que a pobreza pode ser extinguida não conhecem as Escrituras. Jesus afirmou que "os pobres sempre os tendes convosco" (Jo 12.8). Crer que o Estado é capaz de resolver todos os problemas é confiar no homem ("Maldito o homem que confia no homem" - Jr. 17.5), crer que ele apesar de mau é capaz de fazer o bem (Rm. 3.12) tudo isso é condenado pela Bíblia. O que deve ser a meta, como afirma Wayne Grudem em seu livro "Política segundo a Bíblia", e Aaron Armstrong em "O Fim da pobreza" é buscar o fim da miséria, na qual a pessoa sequer tem o mínimo para se dizer que tem uma vida digna.</div>
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Para os esquerdistas, o Estado assumir a responsabilidade de prover o mínimo para todos é a solução, só que eles não se dão conta das implicações de suas afirmações. Um Estado inchado apenas serve para cobrar impostos de forma exorbitante, quase que confiscatória. Leandro Narloch no "Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira" critica, sabiamente o Estado ser detentor de diversas atividades. Um exemplo que ele dá (e são muitos) são os museus que administrados pelo Estado apenas dão prejuízo, arcado pelo contribuinte. Se estes passassem para a esfera privada seriam melhores administrados (alguns deles estão, literalmente, caindo aos pedaços), diminuiriam os gastos (que poderiam ser repassados para educação, saúde ou até desonerado dos bolsos dos contribuintes), entre outros benefícios mais.</div>
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Outro aspecto levantado por Wayne Grudem em seu livro "Economia e política na cosmovisão cristã" é que os responsáveis por garantir o mínimo para os que nada tem estariam criando irresponsáveis. Uma coisa é ajudar uma pessoa a ser reerguer e andar com as próprias pernas, outra é permitir que as pessoas administrem irresponsavelmente seus recursos financeiros sabendo que os que foram responsáveis terão o ônus separar parte do que administrou para sustentá-los. E mais, Grudem nos mostra que, em uma visão socialista, o Estado está roubando os bens do particular e impedindo-o de gerir seus bens de forma sábia como a Bíblia ordena (Ex. 20.15 e Mt. 25.14-29).</div>
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No que pertine à eleição americana, um amigo, nas redes sociais, riu de afirmações de que a Hillary Clinton seria de esquerda e o Trump de direita. O problema é que a afirmação tem sentido. Ela apoia a legalização do casamento homossexual, aborto e outros temas. </div>
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Christian Edward Cyril Lynch, advogado e cientista político em seu texto "Saquaremas e Luzias"(disponível na internet) nos mostra que em nosso país (o que não impede que seja verdade em outros) há duas esquerdas e duas direitas. Há a esquerda que tem como bandeira os direitos trabalhistas e assemelhados que levam ao inchamento do Estado, com valores mais conservadores no que se refere a casamento homossexual, drogas, etc. A outra esquerda tem o foco no casamento homossexual, drogas entre outros, apoiando temas socialistas voltados às responsabilidades dos Estado. Uma direita, além de defender o Estado mínimo e livre-comércio, tem valores mais conservadores quanto aos temas polêmicos. A outra direita é aquela que tem valores progressistas, apesar de apoiar o Estado mínimo.</div>
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Outro aspecto a ser levado em consideração é a parte mais polêmica dos progressistas. Como disse Yago Martins em um vídeo que roda na internet (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=MPbUO2cY1B0">Link aqui</a>) há temas que estão sendo debatidos como se devessem ser regulados pelo Estado como se este fosse o regulador máximo de todos os assuntos. Vale lembrar que quando coisas do tipo acontecem, surge um Estado totalitário como a China que chega ao ponto de dizer quantos filhos se pode ter e outras coisas mais.</div>
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Como a Bíblia instrui o Estado é que serve ao povo e não o contrário. E ele somente tem sentido se servir para o que foi criado (Rm 13.4).</div>
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Os valores cristãos devem fazer parte do Estado. MAIS UMA VEZ PEÇO QUE PRESTEM ATENÇÃO, não disse que deve haver mistura entre Estado e Igreja, mas que os valores cristãos devem permear a esfera pública, já que sem eles o Estado tenderá (e já está tendendo) para a redução de direitos individuais (como direito de crença, que vem sendo tolhido em diversos lugares - esquecendo-se que a crença não se restringe apenas a esfera religiosa), desvalorização do esforço pessoal (se uma pessoa não é recompensada por se esforçar para conseguir algo vai adquirir por meios ilícitos), despenalização de crimes (da mesma forma que o salário do pecado é a morte Rm. 6.23, os crimes devem ser punidos).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por todos esses motivos (e muitos outros mais) a "esquerda da fé" não está correta. Resta-nos apenas uma "fé direita".</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-43262117586849935752016-10-31T08:55:00.000-07:002016-10-31T08:55:43.483-07:00Dia da Reforma<div style="text-align: justify;">
Hoje, apesar de muitas pessoas, mesmo no Brasil, comemorarem o Halloween, outras se lembram de um fato importantíssimo para a história que ocorreu há 499 anos. O fato a que me refiro é a Reforma Protestante iniciada por Lutero com as 95 teses. Infelizmente por não termos tradição de guardar fatos históricos poucos se lembram da existência da data e do que ela significou na época. A Reforma, mais do que a "criação do protestantismo" foi uma manobra de retorno as Escrituras, deixando de lado dogmas impostos pela Igreja Católica.</div>
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<br /></div>
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Os fiéis compravam perdão de seus pecados, faziam romarias entre outras coisas mais em uma tentativa de salvarem-se ou salvar a seus familiares. Todavia a Reforma veio para colocar a fé em Cristo em seu devido lugar, o que é realmente capaz de salvar.</div>
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<br /></div>
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Os legados da reforma não se resumem apenas ao âmbito religioso. O Direito como conhecemos hoje, por exemplo, também foi grandemente influenciado pelo Cristianismo, mais especificamente, com a Reforma. Os direitos fundamentais têm origem em princípios cristãos. A Filosofia, Ciência Política e outras ciências também foram influenciadas pela reforma.</div>
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<br /></div>
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Infelizmente em nossos dias muitos dos ditos evangélicos (protestantes) abandonaram os legados da Reforma trazendo novamente rituais "necessários para a salvação", corrupção da igreja, perversão do evangelho entre outras coisas mais.</div>
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<br /></div>
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Em uma tentativa de "salvar o evangelho" será que precisaremos de uma nova reforma no século XXI? Se os cristãos não se voltarem para as Escrituras com seriedade, lembrando sempre do legado que recebemos em breve tudo o que teremos será mera sombra do que foi no início do Cristianismo e na época logo após a Reforma.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-32474159288708028272016-07-13T09:57:00.000-07:002016-07-13T09:57:59.633-07:00How I Met Your Mother - Uma análise teológica - COM SPOILER<div style="text-align: justify;">
Muitos assistem ou assistiram a esta série e fizeram recomendações sobre ela. Ouvi que é engraçada, interessante, emocionante entre outras coisas. Agora, estou quase no final dela e acho que já posso fazer uma análise mais profunda, especialmente pelo fato de que mais para o final há acontecimentos que devem ser analisados.</div>
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A série por mais "bobinha" que seja está a ensinar e fazer-nos tolerar padrões muito longe dos ensinados pela Bíblia. Barney, o machão, não quer relacionamentos sérios, apenas uma noite de prazer com as mulheres que encontra pelo caminho. Sim, mais pro final ele começa a procurar relacionamentos duradouros, mas pelas contas que ele declara conheceu quase 300 mulheres (se eu não me perdi nos números ou se ele não aumenta nos próximos 30 episódios). Durante um tempo ele namora uma stripper e não só aceita a profissão dela, como sai contando pra todos cheio de orgulho. A quase futura esposa dele tem envolvimento com diversos homens e o noivo se agrada dessa situação. Ele, também, tem sonhos sexuais com a esposa de seu amigo, Marshall, sempre com a expectativa de torná-los realidade, sendo que todo o grupo sabe de seus desejos.<br />
<br />
Ted, um típico nerd, apesar de não ser igual a Barney, namora diversas mulheres e mais, chega a ser o outro de pelo menos uma delas (não lembro se de mais de uma). Inclusive, ele é o motivo de um término de casamento, quando parece que vai casar com essa, descobre que ela era apenas mais uma que passou pela vida dele, sem a importância que achou que teria enquanto era casada.<br />
<br />
Robin, se junta ao grupo após sua mudança do Canadá para os Estados Unidos e acaba namorando Ted e Barney (mais de uma vez cada um). Com medo de relacionamento ela somente tinha desejos sexuais sendo supridos, rejeitando completamente a possibilidade de ser parte de uma família. Ainda namora muitos outros e o mais importante (durante quase toda a série) é o trabalho, deixando os "homens da vida dela" pela profissão. Importante destacar que o pai dela a tratou como menino, já que ficou decepcionado com o fato de ter uma filha e por toda a série ela age como um homem, inclusive sendo o homem de alguns relacionamentos.</div>
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Lily, apesar de parecer a certinha do grupo desiste de casar (num primeiro momento) pra viver a vida, viajando pra França pra fazer um curso e (se não me engano) tem um relacionamento amoroso (sexual) com uma pessoa. Após voltar, casar e ter filho, ela demonstra interesse em relacionamentos homossexuais e poli afetivos.<br />
<br />
Marshall, por fim, apesar de parecer o mais certinho, num certo episódio conta que sonha com a morte da esposa, tendo assim, nos sonhos, a possibilidade de ter relações com outras mulheres.<br />
<br />
Apesar de os principais pontos citados aqui serem relacionados a sexo, há outros pontos como furtos praticados para resolver um problema e outro como prova de amor, supervalorização do amor ao próximo em detrimento do que é justo, entre outros. De qualquer forma é um seriado que ofende os princípios bíblicos, tendo por finalidade banalizar o sexo, apoiar as práticas do adultério, homossexualismo, fornicação, mitigação do valor do casamento entre outros mais.<br />
<br />
A Bíblia, desde Gênesis, ensina o valor do casamento e que o sexo foi feito para ser usufruído apenas dentro dele (Gênesis 2:24, Êxodo 20.14, Romanos 1.26 e 1 Tessalonicenses 4:3).<br />
<br />
Assistir a essa série (assim como muitas outras com esses e outros ensinamentos contrários a Bíblia) apenas nos faz absorver essa perspectiva deturpada. Se alguém ainda assim deseja vê-la, recomendo que não o façam como quem senta no sofá e desliga o cérebro apenas se divertindo com cenas engraçadas (porque elas existem), mas analisando-as, vendo todos os valores que são transmitidos para o telespectador.<br />
<br />
Sim, eu sei que muitos dirão que se nos preocuparmos com tudo o que tentam ensinar nas séries / filmes / jogos, nos desligaremos de tudo, mas o cristão é chamado para saber filtrar as mensagens do mundo e não para tomar as formas e valores do mundo (Romanos 12.2 e I Tessalonicenses 5.21), bem como para abster-se de toda aparência do mal ( I Tessalonicenses 5.22).</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-30565119196328133982016-06-24T12:12:00.003-07:002016-06-24T12:12:40.747-07:00O Deus do Novo Testamento é o mesmo do Antigo?<div style="text-align: justify;">
Quantas vezes já ouvimos falar que o Deus no Novo Testamento não se parece com o que vemos no Antigo Testamento? A descrição popular é que o Deus no Antigo Testamento é um Deus emburrado, que odeia tudo e todos, que quer sangue a todo custo (quase um expectador do UFC). O problema dessa descrição é que quem pensa dessa maneira nunca leu toda a Bíblia ou, se leu, fez uma leitura rápida, superficial e errônea.</div>
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<br /></div>
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Ao longo de todo o Antigo Testamento podemos perceber, se fizermos uma leitura cuidadosa, que o Deus de amor que identificamos no Novo Testamento está presente no Antigo da mesma forma. A graça que imaginamos que "surgiu" a partir de Jesus pode ser vista desde o início de Gênesis. Caim, logo após matar seu irmão é confrontado por Deus (Gênesis 4.9), mas se percebermos a forma como Deus o trata e como ele fala com Deus fica muito clara a demonstração de graça para com ele. Se a tradicional caricatura de um Deus mau fosse verdadeira, na melhor das hipóteses, Caim teria virado cinzas imediatamente.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em outros momentos vemos o povo de Israel reclamando de Deus, de ter sido retirado do Egito, de ter o maná para se alimentar (e faltar carne), se rebelando contra Deus e ainda assim, Ele não retirou sua mão. Por vezes o povo foi corrigido, mas jamais abandonado.<br />
<br />
A ideia de deuses diferentes nos testamentos não é nova, mas uma antiga heresia: o Marcionismo. Marcião, um gnóstico do 2º século, acreditava que o "deus mau" do Antigo Testamento era um demiurgo (um "mini deus" da cultural grega) e que Jesus não era humano (senão teria que ser uma criatura do demiurgo - como toda a criação).<br />
<br />
Importante destacar que no Antigo Testamento vemos bastante a ideia de um Deus justo, mas que também é amor (exceto em leituras descuidadas e superficiais). No Novo Testamento muitos apenas veem um Jesus amoroso que não julga, que não condena, mas deixam de perceber que Ele se manifestou como advogado na sua vinda e no final dos tempos será o juiz, aquele que exerce justiça (II Tm 4.1).<br />
<br />
Sim, o Deus de ambos os testamentos é o mesmo. Sem qualquer sombra de variação (Tg 1.17). Em toda a Bíblia podemos ver um Deus que vai ao encontro do ser humano, mesmo ele sendo um pecador depravado incapaz de produzir boas ações sem o agir de Deus.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-40820128037871990002016-05-27T13:30:00.004-07:002016-05-27T13:30:47.294-07:00Era de Aquário se manifestando<div style="text-align: justify;">
Creio que neste dia todos estão se manifestando sobre o crime ocorrido, um estupro coletivo de uma menor por uns 30 homens. Na tentativa de achar um culpado alguns estão acusando a garota usuária de drogas, segundo reportagens, de usar roupas provocantes, Outros culpam os estupradores por serem bandidos, sem educação, moral ou qualquer outra coisa.</div>
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<br /></div>
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Se quiserem uma resposta bíblica e real para o acontecimento não há outra senão: a culpa é do homem. Não me refiro ao indivíduo do sexo masculino, mas ao ser humano em geral. Com a chegada do ano 2000, a era de aquário substituiu a chamada era do peixe. Para quem não sabe, o peixe foi um símbolo do Cristianismo (ichtus) e se pensarmos em um aquário não há como deixar de perceber que é uma forma de conter o peixe, tirar sua liberdade. É exatamente isso que está acontecendo com nossa sociedade. Os valores e ensinamentos cristãos estão sendo deixados de lado, o cristão verdadeiro quase não tem liberdade para manifestar seus valores e fé sob pena de ser taxado de antiprogressista, conservador, velho.</div>
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<br /></div>
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Alguns lendo até aqui, talvez não consigam relacionar o começo do texto com a parte seguinte, mas agora passo a explicar. Na Bíblia vemos a instrução pela castidade, por valores morais que hoje estão sendo deixados no lixo. O hedonismo vem a tona nos levando a buscar o prazer pelo prazer. Não há mais instrução sobre educação dentro de casa, muito menos sexual. E quando há, muitas vezes, não é sadia. Os pais estão dando liberdade absoluta a seus filhos para aprenderem o que quiserem, se quiserem, da forma que ouvirem. Não há mais verdades, o importante é deixar os filhos se descobrirem, fazendo o que lhes interessar. O que não se pode fazer é magoar um filho dando limites, dizendo um "não".</div>
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<br /></div>
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Quantos pais não instruem a seus filhos a "pegar" todas as meninas que derem mole? E ainda saem contando pros amigos quantas o filho pegou no dia, na semana que passou? Quantos não os instruem a, no namoro, manterem relacionamento sexual com suas namoradas, até pra ver se vai dar certo no casamento? Afinal de contas não é isso que é ser macho? Por outro lado não tem o grupo que diz que a mulherada deve mandar? Que elas são donas do próprio corpo e por isso podem fazer o que bem entendem e desejam? Que podem andar seminuas nas ruas e ninguém tem o direito de fazer comentários maldosos ou sentirem-se atraídos por isso? Com isso não quero dizer que toda mulher que usar roupas indecentes ou algo do tipo deva ser vítima de estupro ou algo do tipo. As ideologias, tanto do machismo quanto do feminismo, são uma praga na sociedade. </div>
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<br /></div>
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Quando os valores cristãos estão ausentes a busca do prazer a qualquer custo aparecerá de alguma forma. Seja o prazer material, seja o prazer carnal. Nesta história, pelo que li, a garota, por diversas vezes, sumia por dias quando sair para se drogar. Ela buscava o prazer, sem se importar com filho que tem, sem se importar se a família se preocuparia, sem se preocupar com a própria saúde. O "namorado" ou ficante, que estava com ela antes de ela apagar e ser abusada quando fez o que fez (ainda que apenas não tenha feito nada, cruzando os braços), e os homens armados, buscavam o prazer sexual, sem se preocuparem com a saúde física ou mental da garota, ou com as consequências penais.</div>
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<br /></div>
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Com tudo isso não quero colocar a responsabilidade do ato nas mãos de qualquer um deles, apenas. Por uma questão de ideologia alguns defenderiam os estupradores, como sendo vítimas da sociedade, esquecendo-se que eles são plenamente responsáveis por seus atos. Se o próprio Deus há de julgá-los no final dos tempos não podemos tê-los como vítimas, mas como culpados. Outros defenderiam a garota, a vítima, que pode ter sensualizado alguns daqueles homens, contado fetiches para o ficante. Muitos podem ser defendidos, mas são todos humanos, culpados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A verdade bíblica é que, no que se refere às mulheres: "que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos (1 Timóteo 2:9). Quantas mulheres não se vestem "para causar", para provocar os homens pela rua, para serem olhadas e desejadas. O desejo do coração delas é tornar mau o olhar dos homens para elas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Quanto aos homens, "E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno." (Mateus 18:9). Se percebemos uma situação como a do texto de Timóteo, a ação correta é fugir, "tirar os olhos do pecado".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sexo dado por Deus aos homens é para ser usado com responsabilidade, DENTRO DO CASAMENTO. Mesmo o sexo no casamento pode ser um estupro, legalmente falando. O sexo é a benção de Deus para o casal. Fora dele, é adultério, fornicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma vez que conhecemos a verdade do evangelho não há como não repensarmos a instrução, ou falta dela, que é transmitida às gerações seguintes. Sim, sou contra o estupro, "com ou sem" causa por parte da vítima. Sim, sou contra usar o corpo para provocar sensações e pecados em outras pessoas pelo prazer de ser desejado. Sim, sou a favor do sexo somente dentro do casamento e em benefício / comum acordo do casal. Sim, sou a favor das famílias cristãs transmitirem os valores cristãos para seus filhos, sem medo de se sentirem antiprogressistas, ultrapassados. Sim, sou a favor do evangelho sendo propagado e seus valores vividos.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-973777828718553182015-11-24T09:54:00.000-08:002015-11-24T09:54:10.928-08:00Possibilidade de terceira opção<div style="text-align: justify;">
Hoje em dia, as pessoas têm inventado uma terceira opção para tudo. Não há mais certo e errado, há certo, meio-certo e errado; sim e não passou para sim, não e nem um dos dois...Por que isso está acontecendo? Porque as pessoas não aceitam estar erradas, não querem se comprometer. Uma pergunta simples que caberia uma resposta de sim ou não pode ter uma resposta do tipo "depende". Ou uma resposta que ao final perguntamos "isso é ou sim?" A resposta é "não". Confirmando, perguntamos "então é não?" A pessoa nos diz "olha, não é um sim, mas também não é um não". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Dizer que o outro está errado é algo que tem sido visto como ofensivo. Sem desejo de dizer sim, mas sem coragem pra dizer não muitos dizem "talvez", "depende" ou tantas outras opções. O problema é que as Escrituras nos instruem que só há duas opções na vida "certo ou errado", "luz ou trevas", "sim ou não", "céu ou inferno". São muitas as passagens, Mateus 5.37, Efésios 5.8, Mateus 12.30, Lucas 11.23, Josué 24.15, Mateus 6.24, Lucas 16.13...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os "cristãos" deixaram de seguir a Bíblia. Sem ela como regra de fé e prática tudo o que resta são as invenções humanas. A falta de amor nos leva a permitir que as pessoas pensem e façam o que desejarem por acharmos que amar é a tolerância sem possibilidade de avisar aos outros sobre seus erros. Provavelmente muitos já ouviram alguém dizer que Jesus foi a pessoa mais tolerante que já existiu. Concordo! Todavia, precisamos diferenciar tolerância com passividade. A forma mais fácil de perceber a diferença é com o exemplo de um pai que tem um filho que constantemente apronta. Se o pai vê o filho fazer algo errado e simplesmente ignora o erro do filho, finge que não há nada de incorreto ele é alguém passivo, que não demonstra amor, não corrige. Se o pai ao se deparar com uma situação como essa vai conversar com o filho e mostrar o erro, isso é um exemplo de tolerância. A intolerância seria o pai partir para cima do filho e agredi-lo por ter cometido o erro, sem sequer dar a chance de saber o motivo que levou o filho a agir daquela maneira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A tolerância, seja religiosa, seja moral, ou no sentido que for, só existe se há a possibilidade de diálogo, de aceitar. Importante dizer que o aceitar não significa concordar com o outro ou com a atitude do outro, mas não fazê-lo mudar a força. Pode-se dizer que a tolerância, no sentido popularmente dito, é uma via de mão única. Quem pede tolerância ao outro, geralmente, é o intolerante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se Jesus era extremamente tolerante, no sentido popular, ele JAMAIS diria que "é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus." (Mateus 10.25), nem teria expulsado os vendedores do templo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma música do Fruto Sagrado é bem clara quanto a aceitação do sim e não concomitantemente: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Mais uma vez o mundo mudou de século,</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pra variar quase nada mudou</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Porque o quase não muda nada</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Por que quase não é nada, meu amor</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O quase ainda não aconteceu</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não funciona, não faz diferença</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Tá quase lá, tá quase, falta pouco</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Termina logo ou vão passar o rodo</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase pode ser a derrota</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>A impotência, a estrada torta</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pode não acontecer nada</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Como nadar e morrer na praia</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase chega sempre atrasado</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ele não vence, não é exato</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>É patético, é lamentável</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>É a desculpa dos fracassados</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase não satisfaz</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não satisfaz ninguém</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase não satisfaz ninguém</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase não é</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ainda não existe</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>É incompleto é inacabado</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não terminou, por isso é quase</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Faça sua escolha antes que o tempo acabe</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase homem, quase mulher</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quase santo, quase livre, quase sal</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase virgem, quase fiel</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Você é quase humano ou um animal?</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase sorte</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase gol</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase morte</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não existe quase rock'n roll</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Só o medíocre gosta do quase</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Porque o medíocre é quase alguém.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O quase não existe e se não existe só há um fim para ele, não existir.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-84378886223442993892015-09-22T10:14:00.002-07:002015-09-22T10:14:27.716-07:00Desconhecimento / Descrença das Escrituras <div dir="ltr" style="text-align: justify;">
As pessoas "cristãs" em nossos dias dizem conhecer a Bíblia, mas uma pesquisa mostra que não a conhecem, ou pior, creem que nela apenas alguma coisa é verdadeiramente crível. Conforme a pesquisa, apesar de crerem na realidade do céu após a morte, alguns acreditam que é possível alcançá-lo por outros meios que não a fé em Jesus. Importante destacar que nesse ponto a pesquisa não diz que se trata de pessoas adeptas a uma teologia liberal.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Entre outras coisas as pessoas nessa pesquisa não acreditam no inferno, veem-se como pessoas boas, e enxergam a Deus como um ser irado que pode por um pequeno pecado lançá-las no inferno (apesar de sua conversão). Para maiores curiosidades quanto a crença dessas pessoas acessem o link da pesquisa:</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
http://noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-evangelicos-doutrinas-basicas/</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Primeiramente, quero começar a comentar a pesquisa a partir da crença das pessoas. Não há como aceitar que alguém diga que não aceita a Bíblia como verdade e crê em parte do que ela instrui. Ou partimos do pressuposto de que ela é verdadeira ou a rejeitamos como um todo. Não há como fazer uma seleção do que é ou não válido. Também não é possível aceitar a Bíblia como um livro divinamente inspirado (2 Timóteo 3:16 e 2 Pedro 1:21) e crer que todos os demais livros religiosos o são, pois há que negar a "verdade" que consta em cada um deles.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Não há um "deus" que seja reverenciado por todas as religiões cada um a sua maneira (<span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.0">Tiago</span><span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.1"> </span><span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.2">2</span><span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.3">:</span><span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.4">19 e Deuteronômio 6.14), senão o que haveria seria um deus louco que para cada grupo dá mandamentos distintos, que cobra de cada um uma forma de salvar-se (e para alguns não haveria condenação). Ou cremos que há uma só vida (Hebreus 9.27) ou cremos que há a possibilidade de reencarnação.</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span data-reactid=".0.0:1.0.0.1:$4.2.4"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Outra heresia aceita por alguns é que Jesus não era Deus ou não era homem de verdade. Todavia João 10.30 nos diz outra coisa "<i>eu e o Pai somos um</i>", bem como que ele tornou-se carne (humano) e que ele é criador e não criatura (João 1.2,14). Se Jesus não fosse Deus, não poderia perdoar pecados e nos salvar, todavia se ele não fosse humano, nós continuaríamos sendo condenados pois um ser humano tinha que pagar os pecados de sua raça. E mais, ele não poderia ter pecado, senão qualquer humano poderia pagar o preço.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
O Espírito Santo, que algumas pessoas dizem ser uma energia, uma força ou qualquer outra coisa, é uma pessoa e faz parte da trindade (Mateus 28.19). Muitos pensam que ele somente agiu a partir do período do Novo Testamento, mas em todo Antigo Testamento podemos ver menção ao agir do Espírito (Gênesis 1.2 e Isaías 11.2). Da mesma forma Cristo se manifestou durante o período do Antigo Testamento, ainda que não sendo chamado de Jesus, Cristo ou messias (Gênesis 32.28, Josué 5.13-15 e João 1.3).</div>
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A salvação não vem por iniciativa própria do homem. Deus não olha com bons olhos aqueles que são "bons", porque todos pecaram e ninguém é capaz de fazer o bem (Eclesiastes 7.20, Salmos 14.3 e Romanos 7.19). Se Deus não agir não há conversão, nem arrependimento de pecados (João 16.8).</div>
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A última crença incorreta dos pesquisados é que não precisam da igreja, que o sermão ouvido não lhes impõe responsabilidade e que podem interpretar a Bíblia como bem desejarem. Se quiserem ler as Escrituras como bem desejam apenas estão cavando a própria sepultura (2 Pedro 2.12 e 2 Pedro 3.16). Quando da leitura da Bíblia deve-se fazer exegese e não eisegese, explico, devemos ir no texto e extrair deles lições que ele ensina e não criar doutrinas, ensinamentos e correr para o texto para tentar validá-los. Conforme ouvi certa vez, quem usa o texto como pretexto para seu próprio texto faz "exejegue". E isso é condenado pelas Escrituras (II Coríntios 11.4 e Gálatas 1.7). A igreja existe não porque não há salvação fora da instituição, mas porque é nela que temos comunhão, que partilhamos o pão, que somos exortados e auxiliados nos momentos difíceis e demonstramos que fazemos parte de uma família, a família de Deus (Atos 4.32, Efésios 4.2 e Filipenses 2.15).</div>
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Todo o desconhecimento das Escrituras provém, também, da falta de conhecimento da história, especialmente da história da igreja. Se todos a conhecessem, veriam que sempre houve líderes que criavam heresias que tinham que ser combatidas. Isso gerou a necessidade de elaborar os credos, que nada mais são do que as confissões de fé. Através deles podemos ler a Bíblia tendo ciência de que não estamos a interpretando de maneira aleatória (principalmente se não temos livros que nos instruam sobre cada livro da Bíblia - quem escreveu, situação histórica, para que/quem).</div>
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Hoje, com a internet podemos ler a Bíblia a partir de uma ótica correta, pois há sites diversos com material confiável e útil (claro que nem todo site é bom/confiável). Termino o texto lhe convidando a ler mais a Bíblia para conhecê-la e descobrir alguns sites bons com comentários bíblicos, artigos interessantes e relevantes, parte de história da igreja, doutrinas sólidas e firmadas nas Escrituras Sagradas e outras coisas mais para quem tem sede de buscar a Deus de maneira correta.</div>
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http://voltemosaoevangelho.com/blog/</div>
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http://www.ministeriofiel.com.br/bibliotecajoaocalvino/</div>
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http://monergismo.com/</div>
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http://tempora-mores.blogspot.com.br/</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc3FbNUhXMs8EJTNT93eQSnG6T0dXnvNzuCxrTvElMBvBAuCUbvwUzZTss3ze7zRLXd62lAa5Wgm32J3f9UtNadJOJxGQFyiwwTY2BziMceZWEYkt-KCuI27D47h7D7hGUIdP5UAjT215/s1600/fun%25C3%25A7%25C3%25A3o+dos+credos+e+das+confiss%25C3%25B5es.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc3FbNUhXMs8EJTNT93eQSnG6T0dXnvNzuCxrTvElMBvBAuCUbvwUzZTss3ze7zRLXd62lAa5Wgm32J3f9UtNadJOJxGQFyiwwTY2BziMceZWEYkt-KCuI27D47h7D7hGUIdP5UAjT215/s320/fun%25C3%25A7%25C3%25A3o+dos+credos+e+das+confiss%25C3%25B5es.png" width="320" /></a></div>
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Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-57361973168205859032015-09-21T08:14:00.001-07:002015-09-21T08:14:20.800-07:00A doutrina da Graça e o ensino do Papai Noel<div style="text-align: justify;">
Apesar de estarmos relativamente longe do natal, quero pensar no que normalmente se ensina para as crianças sobre o Papai Noel e mostrar como nossa mentalidade nos leva a não aceitarmos a doutrina da graça.</div>
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Desde pequenos somos instados a rejeitar a graça em nossas vidas. Quando crianças ouvimos a famosa frase: "se não se comportar direitinho o Papai Noel não vai trazer aquele presente que você tanto quer". Ou se não passar de ano (ou ficar com média x) não vai ganhar a viagem pra Disney nas férias. Já pela adolescência ouvimos algo semelhante: "você precisa passar no vestibular/concurso público pra ganhar um carro quando fizer 18 anos". Na televisão sempre tem uma propaganda de um carrão (ou outro bem de luxo) com a frase "quem tem fez por merecer".</div>
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Inegavelmente incorporamos a mensagem que nos é passada "o que quer que eu deseje, tenho que fazer por merecer". Se após tudo isso ouvimos a mensagem do evangelho (a verdadeira, que diz que não fazemos por merecer de maneira alguma), necessariamente, vem a mente um pensamento "está faltando algo", ou seja, eu preciso fazer por merecer a salvação.</div>
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Com isso por toda a vida quando cometemos um pecado vem aquele pensamento de que o que eu acabei de fazer me fez perder a salvação, afinal de contas, nesse momento eu não fiz por merecer. Quantas vezes me pego tomando consciência de quão pecador eu sou e por isso Deus não pode me perdoar? Creio que não seja o único. Alguns instantes depois me vem o pensamento "eu nunca mereci ser tornado filho de Deus e nunca merecerei" somente então me dou conta de que não é por algo que fiz ou deixei de fazer que me tornei mais ou menos merecedor da graça de Deus. Como bem diz Efésios 2.8-9 "<i>pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie</i>".<br />
<br />
Se minha salvação dependesse dos meus esforços, dos meus méritos, das minhas obras, no momento em que a ganhasse já a perderia (Salmo 14.3). O melhor exemplo de graça é aquele no qual uma criança se esforça para passar de ano, mas é reprovada. Triste, abatida e chorosa, porque seus esforços não foram o suficiente, imagina que não ganhará nada de presente de Natal, que o "Papai Noel" não vê nela méritos. Na noite de Natal a criança ganha o presente que ela tanto desejava, apesar de não merecer. Por que isso? Porque o "Papai Noel" viu nela méritos? Não, exatamente porque não viu méritos, mas por graça, e nada mais que isso, a contempla com algo que ela não consegue alcançar por seus esforços.<br />
<br />
Quando aplicamos isso a vida real (não que a história de uma criança não seja), podemos enxergar o seguinte: Deus nos deu a lei para cumprir. Nossos esforços sempre nos deixam aquém (Gênesis 4, I Samuel 13.9-14, Êxodo 32). Assim, foi necessário que alguém pudesse cumprir a lei em nosso lugar e, assim, pagar o preço. Importante destacar que essa pessoa não poderia ter pecado (ou estaria em transgressão com a lei), bem como não poderia ser um ser finito (já que o pecado do homem é uma ofensa infinitamente grave contra Deus) e teria, necessariamente, que ser humano porque o ser humano tinha que pagar o preço. Isso nos leva a pessoa de Cristo que sendo 100% Deus e 100% homem, nasceu sem pecado e cumpriu a lei (Mateus 5.17). O criador se fez carne e habitou entre nós (João 1.14).<br />
<br />
A graça nos mostra que não somos responsáveis pela nossa própria salvação. Ela vem de graça (mas por um preço extremamente alto - o sangue de Cristo na cruz). Alguns dizem que já que Jesus cumpriu a lei não precisamos mais cumpri-la. <b>Em parte, isso é verdade</b>. Não dependemos mais do cumprimento da lei para sermos salvos, mas, se somos salvos, cumprimos a lei por amor a Cristo. O motivo do cumprimento da lei muda, não a necessidade de cumpri-la (Tiago 2.22). Um exemplo disso é o casamento. Ninguém, em sã consciência, casa e anda com uma lista de obrigações ou de proibições a serem cumpridas. A pessoa, por exemplo, não se envolve em um relacionamento extraconjugal porque ama a seu cônjuge e não porque faz parte do "contrato". Se for o caso de apenas "cumprir o contrato" com certeza, ela deixará de cumpri-lo quando tiver uma chance.<br />
<br />
Se somos verdadeiramente salvos, nosso amor, nossa gratidão a Deus será tão grande que teremos prazer em agradá-lo, em cumprir seus mandamentos, não porque eu tenho que fazer por merecer, mas exatamente porque sei que não mereço e, ainda assim, sou agraciado com tão grande benção.<br />
<br />
Por esses motivos temos que ter cuidado com o que ensinamos para as crianças pois, sem querer, desde pequenos aprendemos a rejeitar a doutrina da graça. Quanto a ensinar sobre o "Papai Noel" não me manifestarei neste momento. Por fim, deixo o ensinamento que <u>nunca podemos esquecer</u>: <b><u><span style="color: red;">a graça é de graça e se não é de graça, posso dar qualquer outro nome que não seja graça.</span></u></b></div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-36164947864308354692015-09-19T19:56:00.001-07:002015-11-07T16:19:42.042-08:00Bíblia e o discurso do politicamente correto<div style="text-align: justify;">
Algumas pessoas querem ler a Bíblia e fazer dela um livro de boas maneiras. Mesmo conhecendo o seu conteúdo, decidem reinterpretar o texto de forma que ele se torne bonito, inclusivista e bem aceito pela sociedade como um todo. Alegam, também, que não compactuam com a leitura das igrejas tradicionais, dos reformadores, dos pais apostólicos (e também do próprio Cristo - apesar de não dizerem isso).<br />
<br />
Sob alegação de que as tradições da época estão intrínsecas no texto e, por isso, seria necessário retirar da lista de pecados coisas que na época não eram bem aceitas por determinados povos e que hoje em dia são socialmente aceitas por alguns grupos. O problema é que isso implicaria em apagar todas as instruções dadas por Deus em Seu livro. Grupos que hoje defendem abertamente o aborto, o homossexualismo entre outras práticas tidas como pecado desejam dizer que não é bem assim, que a sociedade da época condenava, mas que hoje é socialmente aceito. Não estou dizendo que a sociedade atual, em geral, não aceite, mas as pessoas têm o direito de viverem como desejam, todavia isso não faz da ação menos pecaminosa.<br />
<br />
É muito mais fácil ser a favor da legalização do aborto, por exemplo, do que a favor do sexo dentro do casamento. Todavia, o aborto nada mais é do que matar alguém. Como é possível que uma pessoa que se diga como pró-vida é contra a vida desse ser? Há certeza de que ele irá nascer? De que após 9 meses de gestação viverá por mais 60, 70, 80, 90 anos? Não, claro que não. Mas isso não é menos reprovável do que puxar uma arma de fogo e atirar em alguém com 20, 30 ou sei lá quantos anos (seja pelo motivo que for). A decisão não pode ser da mãe por ser quem carregará o feto por 9 meses. Se ela e o parceiro (seja ele quem for) decidiram ter relações sexuais sem se prevenirem é problema deles (sejam eles, casados, namorados ou até desconhecidos). Não é cabível punir alguém (que nem é capaz de se defender) por uma escolha mal feita por alguém que agiu impensadamente (ou pior, pensou que depois seria só acabar com a vida que geraria).<br />
<br />
Esses teólogos de esquerda, ou simplesmente liberais (sim, todos eles, necessariamente, são - também - politicamente de esquerda), tentam transformar o livro sagrado em um livro de homens sobre um deus e um povo escolhido por ele. Sim, exatamente isso, apenas mais um livro religioso que não contém uma verdade absoluta. Isso faz da Bíblia um livro mentiroso, no qual não se pode confiar.<br />
<br />
Ler a Bíblia e fazer ela dizer o que ela nunca disse é um grande erro. Gostam muito de dizer que Jesus é inclusivista que veio para os pobres, para os excluídos. Não que isso seja mentira completa, ele quebrou paradigmas. Se misturou a pessoas desprezadas pela sociedade como órfãos, viúvas, cobradores de impostos, ladrões... Ele sempre disse que não veio para os sãos, mas para os doentes (Marcos 2.17). Jesus chamou pecadores AO ARREPENDIMENTO. Para seguir a Cristo é necessário negar a si mesmo e segui-lo (Lucas 9.23). Quando digo isso quero dizer que é necessário saber-se pecador (não me refiro a um tipo de pecado específico) e lutar contra a carne que nos faz pecar. Não é porque Jesus não discriminou ninguém que ele não <b>ordenou</b> que não pecassem mais (ou seja, que não se entregassem a prática do pecado - João 8.11). Importante destacar que apesar de ter comido com pecadores ele nunca sentou-se com os fariseus (aqueles conhecedores da lei e que a distorciam).<br />
<br />
O discurso de que Jesus é politicamente correto (apesar do anacronismo) é balela pura. Ele não disse que todos que são amorosos, bons, vão p<span style="font-family: inherit;">ara o céu. Não era adepto dessa teologia universalista que crê que Deus dará um jeito de, no final, todos irem</span> para o céu (Mateus 25.33). Vale lembrar de que ele mesmo disse <span style="font-family: inherit;">que </span>"<i>quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha</i>" (Mateus 12.30). Também não pregou uma "teologia social" na qual o que importa é ajudar o pobre, o necessitado (I Coríntios 13.3 e Lucas 4.4). De que adianta ganhar o mundo (riquezas, fama, sucesso) e perder a alma (Marcos 8.36-38)? Concordo que a pregação do evangelho deve vir junto com as obras que demonstram a nossa fé (Tiago 2.18), mas não se pode aceitar uma teologia que esqueça o homem como pecador, como rumo ao inferno (caso não aceite a Cristo).<br />
<br />
<br />
Infelizmente a mídia em nossos dias apenas dá voz a líderes religiosos que são adeptos de teologia da prosperidade e outras loucuras ou a teólogos liberais que apesar do discurso aparentemente belo não é bíblico. Os teólogos sérios, que pregam a Bíblia e nada além, por não darem audiência, são menosprezados e deixados de lado. A verdade, é que a verdade (proclamada na Bíblia), não agrada. As pessoas não aceitam serem confrontadas com o evangelho pois ele as acusa, as deixa nuas, as expõe. Assim, essas pessoas são deixadas com seus pecados (Atos 28.27). Um discurso politicamente correto jamais levará alguém para o céu. <br />
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<br />
Por fim, ainda que resolvam me acusar de inveja, ou a algum teólogo reformado sério, por não estar na mídia, (não que não estejam, mas não têm toda a projeção dada em geral aos demais) digo o seguinte: não importa que saibam o meu nome ou de algum grande teólogo ou pastor como John Piper, Augustus Nicodemus, Franklin Ferreira, D. A. Carson entre tantos outros. O importante não é verem um rosto ou um nome em letras garrafais, glorificando o homem, mas conhecerem a mensagem que essas pessoas pregam, a verdade que eles declaram. Como disse João Batista "<i>é necessário que ele cresça e que eu diminua</i>" (João 3:30).</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-29335197291389509742015-08-24T08:50:00.003-07:002015-08-24T08:53:09.051-07:00Críticas públicas aos "cristãos"<div style="text-align: justify;">
Em nossos dias é fácil ver pessoas de diversas ordens religiosas criticando as práticas cristãs. Mais do que isso, os próprios "cristãos" estão criticando suas práticas. Sim, essa prática não é recente, mas uma vez que para os não-cristãos toda religião que se autodenomina cristã isso não deveria acontecer como tem acontecido, especialmente na era das redes sociais e comunicação global instantânea.</div>
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Isso não significa que eu apoie uma teologia louca, que não reflete no que está sendo dito ou pregado. De forma alguma. Isso significa que os cristãos apenas estão publicamente boicotando sua fé, já que ao curtir / compatilhar / publicar postagens que apenas denigrem a imagem que as pessoas em geral têm dos cristãos, estão confirmando que o que elas pensam do evangelho e de seus seguidores está correto.</div>
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Vale ressaltar que muitas vezes nas postagens que se compartilham estão heresias que estamos indiretamente apoiando quando as passamos adiante. Com certeza alguém vai dizer: "você está exagerando" ou "compartilhei pois concordo com a afirmação principal da postagem e não com o que VOCÊ viu a mais nela". O problema é que no momento em que fazemos isso estamos, de certa forma, aderindo a um "contrato de adesão". Nele, por exemplo, contrato a TV por assinatura, mas estou concordando também, ainda que mentalmente não, a prestação de um serviço x que não me interessa. Isso necessariamente é espalhado para todos que têm acesso. </div>
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As pessoas vão absorver a heresia imposta na publicação sem sequer tomar consciência, é como as mensagens subliminares de desenhos. Quem vai assistir a um desenho com essas mensagens não tem por desejo absorver essas mensagens, apenas quer se distrair com um desenho, mas são contaminadas pelas mensagens por trás dele.</div>
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Desde o início da cristandade os teólogos escreveram cartas, tratados e demais escritos para denunciar heresias pregadas por líderes religiosos que interpretavam a Bíblia a sua maneira ou que a submetiam tradições ou outros livros. Havia esse tipo de crítica ao que era pregado, mas é importante destacar que essas críticas não tinham o condão de denegrir os cristãos, bem como eles não eram vistos pelos demais como um bando de loucos que crêem em qualquer coisa ou que têm crenças e práticas iguais a outros que são criticados por eles.</div>
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Sim, a prática e teologia de diversas "igrejas cristãs" hoje estão completamente longe daquilo que é o evangelho, mas isso não significa que o Cristianismo é apenas uma religião falida. A verdade é que a igreja cristã precisa, novamente, de uma reforma, de cristãos verdadeiros comprometidos com as Escrituras, para que tanto a teologia como a prática (que nada mais é do que a teologia vivida no dia a dia) seja demonstrada para as pessoas.</div>
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Com reforma não quero dizer remoldar a teologia que recebemos de nossos pais, não é reconstrui-la a partir dos conceitos da pós-modernidade, mas voltar a seus fundamentos, voltar a 2.000 anos atrás ou pelo menos a 500 anos quando os reformadores reconceberam a doutrina cristã. Isso implica, necessariamente, também, em termos pastores que preguem de acordo com a Bíblia (e não pregar a Bíblia de acordo com seus valores), termos seminários para formar pastores que reconheçam a autoridade das Escrituras (e não querendo validar as Escrituras quando elas coincidem com "sua autoridade), ter cristãos que lêem a Bíblia e nela meditam de dia e de noite (e não que meditam em suas filosofias, crenças, etc e às vezes lêem a Bíblia - apenas a parte que entendem ser válidas).</div>
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A Bíblia deveria ser a nossa regra de fé e prática. Deveria ser nosso livro de cabeceira. Infelizmente para essa geração no máximo tem sido o "livro chato" que é lido no meio do "louvorzão" e que atrapalha o clima, que é usado "indevidamente" para condenar práticas tão aceitas hoje, que deveria deixar de existir ou ser reinterpretado por ser politicamente incorreto.</div>
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Finalizo criticando os "cristãos" que criticam cristãos. Se eles não se identificam com a igreja cristã (inclusive pastores, sim isso é verdade), eles deveriam criar seu próprio grupo, abandonando a nomenclatura "cristãos" ou repensar suas crenças e práticas a luz da Bíblia. Infelizmente é um discurso exclusivista, mas o próprio Jesus disse<span style="font-family: inherit;"> "q<span style="background-color: white; color: #333332;">uem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. (Lc 11.23).</span></span></div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-72079249883153421252015-07-10T10:53:00.000-07:002015-07-10T10:53:53.291-07:00Um Deus que manda as pessoas para o inferno é mau?<div style="text-align: justify;">
Hoje em dia é comum às pessoas ao ouvirem falar sobre um Deus que manda as pessoas para o inferno, falarem algo do tipo "não creio em um Deus bom mande alguém pro inferno". A <b>falta de ciência do que é o inferno e porque Deus é bom por mandar pessoas</b> para o inferno faz as pessoas dizerem coisas como estas. Sim, eu disse isso e repito, <b>Deus é bom por mandá-las. </b></div>
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<b><br /></b></div>
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Para explicar de maneira compreensível e correta preciso voltar ao texto de Gênesis. Deus criou o homem e o abençoou. No capítulo 3 vemos que Deus constantemente passeava pelo jardim do Éden, ou seja, se relacionava com o homem. Deus é bom. Sempre houve a busca por relacionamento com o homem, mas este é que, por vezes, prefere um relacionamento com o diabo (Gn 3). O pecado nos separou de Deus, abriu um abismo que não há meios humanos para cubri-lo (Rm 3.23). Poderíamos ouvir alguns dizerem que não têm culpa do pecado de Adão e Eva, não devendo serem responsabilizados. Todavia, na mesma situação apenas repetiríamos a ação deles.</div>
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<br /></div>
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Assim, com a vinda de Cristo continuamos com um abismo entre nós e Deus, todavia, agora, temos duas possibilidades, atravessar pela ponte criada (a cruz de Cristo) ou tentarmos por nossos próprios meios atravessá-la. O que essas pessoas não pensam é o seguinte, elas querem seguir suas vidas longe de Deus, mas querem herdar o céu. A parte ilógica desse raciocínio é que ainda que herdassem o céu, se Deus não estivesse lá, não seria o céu. E como essas pessoas podem desejar após sua morte herdar o céu onde Deus está se durante toda a vida tudo fizeram para se manterem longe dEle?</div>
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<br /></div>
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Muitos perguntam se não foi Deus, quem criou o mal? O mal não foi criado. O mal é a ausência de Deus (o bem supremo). Da mesma forma que os cientistas dizem que a escuridão não existe, mas que é a ausência da luz, o mal é a ausência do bem.</div>
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Quando se diz que Deus manda as pessoas para o inferno, nada mais está sendo dito do que "deu a elas o que queriam". Se as pessoas querem viver suas vidas longe de Deus, Ele apenas deixará elas por toda eternidade vivendo como desejam, longe dEle. O inferno, conforme Mateus 25, foi criado para o diabo e seus anjos, não para o ser humano.</div>
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<br /></div>
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Dizer que vive junto a Deus não é ser uma pessoa boa, alguém que ajuda o próximo, alguém que não critica o outro, que aceita bem as diferenças, que não tem preconceito. Romanos a todo instante nos diz que somos maus, que somos corrompidos. Nossa possibilidade de fazer o bem deixou de existir com a entrada do pecado no mundo. O livre arbítrio não mais existe, somos serem tendentes a fazer o mal (Rm 7.19), sequer Paulo, tido como um excelente servo de Deus, era capaz de fazer o bem.</div>
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<br /></div>
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Deus, como ser onipresente, está na Terra. Isso nos mostra porque não podemos compreender plenamente o que é o inferno. Somente lá sua ausência será plenamente sentida. Para os que desejam, lá estarão isolados de Deus. Quem nunca ouviu alguém dizer que quer ir para o inferno? Sim, há algumas pessoas que dizem. E mais, algumas dizem que querem seguir o seu deus (o diabo) no caminho do inferno e não querem de forma alguma ir para o céu.<br />
<br />
Assim encerro com a frase que muitas vezes é dita: na verdade não é Deus que manda as pessoas para o inferno, mas as pessoas que tomam o caminho que os leva até lá. Se estão perdidas, sem saber para onde estão indo, basta que consultem o mapa que Deus mandou, a Bíblia. E se não a conhecem, é dever de quem usa esse mapa alertar aos perdidos a rota que estão tomando e que podem pegar um retorno rápido, indo na direção correta. O limite para pegar o retorno é o fim da sua vida, que ninguém sabe quando será.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-33480886003718922702015-06-23T12:07:00.002-07:002015-06-23T12:07:53.091-07:00Educação para a fé<div style="text-align: justify;">
Quando falamos sobre o nível da educação em nosso país pensamos apenas em questões profissionais, econômicas, etc. Infelizmente nossa educação não se resume a esses pontos. Hoje, as pessoas tem creem em diversas coisas, mas não conseguem perceber que muitas vezes acreditam em coisas contraditórias. E não me refiro a pessoas que são de determinado credo religioso, mas que apreciam outras religiões, falo de "cristãos" que desconhecem a mensagem do evangelho.</div>
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Segundo pesquisa do Instituto LifeWay Research, apenas 19% dos cristãos leem a Bíblia diariamente. Outra pesquisa, da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana, diz que metade dos pastores nunca leu a Bíblia por inteira. Em Portugal, uma pesquisa da Sociedade Bíblica diz que menos de 10% dos cristãos leram toda a Bíblia (o que não deve ser muito diferente daqui).</div>
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<br /></div>
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Não quero dizer que a simples leitura da Bíblia faz com que a pessoa seja estudada, mas se as pessoas sequer sabem o que está escrito nela, jamais poderão dar uma opinião com base nela, especialmente quanto a assuntos complexos da atualidade. Tudo o que dirão será na base do achismo, na melhor das hipóteses, baseando-se em uma pregação que tenham ouvido.</div>
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Se as pessoas não recebem (e buscam) o conhecimento, a educação (ainda que informal - desde que séria) até podem ler textos bíblicos, mas jamais saberão aplicá-los a sua vida e ainda poderão relativizar ensinos que não deveriam ser relativizados.</div>
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Quantos "cristãos" vejo nas redes sociais propagando textos de "pastores" que não deveriam ter seguidores. Sim, entendo que alguns textos as pessoas compartilham por apreciar determinados pedaços dos textos, mas que no todo nada mais são do que meias verdades. Importante lembrar que meia verdade (dentro de uma perspectiva lógica) nada mais é do que uma mentira. Ou numa prova de concurso (por exemplo) que no meio de uma frase correta colocam um "não" marcaremos verdade porque se o "não" não estivesse ali a frase seria verdadeira?</div>
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Muitos aderem a fé que leva a conseqüências muito além do que veem. Isto somente acontece porque as pessoas, hoje, não querem pensar, desejam apenas se enriquecer, sem ter trabalho, tirar boas notas, sem estudar...</div>
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Há uma ou duas gerações atrás, tínhamos pessoas simples, humildes (no que se refere a estudo), mas que conseguiam compreender uma linha de raciocínio, que conseguiam ver a conseqüência de determinados pensamentos. Hoje, dificilmente vemos alguém , ainda que tenha mestrado, doutorado, pós-doutorado, que consiga analisar um pensamento, uma ideia e ver além do que está na parte rasa.</div>
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Não é a toa que muitos "cristãos" estão compartilhando em suas redes sociais textos, como o que vi hoje, no qual um <b>não-cristão </b>escreve como se fosse Jesus e diz "<i>Soube que vocês estão me esperando voltar à terra. Más notícias, pastor.Já voltei algumas vezes. Vocês é que não perceberam. Na Idade Média, voltei prostituta e cristãos me queimaram. Depois voltei negro e fui escravizado -os mesmos cristãos afirmavam que eu não tinha alma. Recentemente voltei transexual e morri espancado."</i></div>
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Sim, eu sei que o texto é contra a violência contra prostitutas, negros e transexuais/homossexuais. Mas é um texto anti-bíblico, já que, de certa forma, diz que nossa crença de que Jesus voltará para levar os seus não existe. Não, isso não está expresso, mas implícito.</div>
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Não-cristãos publicarem e compartilharem textos como esses é normal. "Cristãos", não. Antes que digam algo, não sou a favor de da violência contra esses do texto. </div>
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Encerro dizendo que todos tem o direito a uma educação de qualidade. Deveríamos ter, mas já que não temos, é <b>dever </b>dos cristãos buscar estudar. A melhor forma é utilizando a proposta da EBD (inicial de sua criação), ler o texto bíblico buscando compreendê-lo e buscar fontes saudáveis e confiáveis para sua interpretação. </div>
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Isso nos auxilia a estudar história, geografia, português e ciências. Sim, isso mesmo. Para uma interpretação adequada, precisamos saber o panorama histórico dos livros, a geografia dos lugares (leia o Salmo 121 e tente imaginar a geografia do lugar em que foi escrito), ao ler as palavras nos ajuda no português e a ciência nos mostra eventos como a criação do homem (<a href="https://www.youtube.com/results?search_query=adauto+louren%C3%A7o">nesse link dá pra se ter uma idéia</a>). </div>
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Estude, corra atrás do que você não teve (se é que não teve). E leia a Bíblia.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-41313251208038973682015-06-22T08:05:00.001-07:002015-06-23T11:22:16.760-07:00Renovação da fé?<div style="text-align: justify;">
Muitos teólogos e até pastores, hoje em dia diante de uma teologia liberal/científica resolveram abrir mão de seus pressupostos de fé em nome de uma fé supostamente fundamentada, inteligente e inteligível. Todavia, não apenas não manifestam sua adesão a nova teologia (<b>Não Bíblica</b>), bem como, adotam discursos belos de bondade para com o próximo, diálogo com todos os credos de forma a igualar os conhecimentos, isentando a todos da detenção da verdade. O problema é que, infelizmente, esses ou não veem as consequências de seus novos pressupostos ou, pior, não os querem enxergar e sequer os aceitam quando confrontados. Alegam, também, que os fundamentalistas (seriam os que se fundamentam na Palavra, não é isso???) são radicais e apenas enxergam o que bem lhes interessam, utilizando-se do texto bíblico de maneira indevida.</div>
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Preciso dizer que, assim como o pastor e teólogo Augustus Nicodemus também entendo que essa isenção, "imparcialidade que os liberais têm" não existe. Em seus discursos a verdade está com todos, e com ninguém. Ninguém pode questionar a fé do outro sob pena de ser o detentor da verdade. Neste discurso a única verdade absoluta é que não há verdade absoluta (contraditório não?).</div>
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Com isso não quero dizer que por se dizer cristão, evangélico, ou como queira se autodenominar, a pessoa tem o direito inato de humilhar o próximo por esse não ser detentor da verdade e "ser um tolo por crer em mentira". Quem crê em algo não crê por saber ser errado, mas por enxergar naquilo a verdade. O respeito é necessário. E mais, eu diria que o mandamento de amar ao próximo (tanto no AT quanto no NT) se expressa nesse caso ao saber falar com amor e respeito. É através do testemunho e confiança que ganhamos que podemos expor nossas crenças sem atacar a do outro.</div>
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Como bom calvinista digo que pregar as Escrituras para quem estiver a nossa volta é necessário, mas se a conduta não condizer com o que alegamos crer, será tudo em vão. É Deus, através de seu Santo Espírito quem convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Devemos abrir a boca para pregar, mas sem sabedoria no uso das palavras apenas produziremos ódio ao Evangelho e aos cristãos. Santo Agostinho, por exemplo, se converteu sem ninguém ao lado lhe dizendo que estava errado. Apenas lendo a Bíblia o Espírito Santo o convenceu do pecado (isso não nos exime de pregar as Escrituras).</div>
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Quero alertar a todos que creem na Bíblia como Palavra de Deus inerrante a não aceitarem discursos que contradigam os ensinamentos que nela existem. Tenho visto muitos teólogos "cristãos" que usam discursos belos, acolhedores para com todos, mas que na base deles contradizem princípios bíblicos. E digo mais. Gente estudada, com alto nível de conhecimento científico, mas que abandonou a fé e tem tido muitos seguidores (tanto das redes sociais quanto na vida real).</div>
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Por fim, uma recomendação. Prestem atenção aos sermões, às postagens e até as falas mais simplórias. A fé renovada não é aquela que é atualizada por completo dia a dia, mas aquela que acolheu os 5 pontos da reforma: <b><i>Sola Fide</i></b> (somente a fé genuína é capaz de salvar o homem - não há obra que colabore ou salve, ela é mero reflexo da fé) <b><i>Sola Scriptura</i></b> (somente a Escritura é fonte de fé e prática, e não filosofias diversas), <b><i>Solo Christus</i></b> (somente Cristo salva o ser humano - todos são pecadores, cristãos ou não), <b><i>Sola Gratia</i></b> (apenas pela graça de Deus somos salvos - não há em nós mérito ou bondade) e <b><i>Soli Deo Gloria</i></b> (toda glória deve ser dada a Deus, jamais a homens ou quaisquer outros seres criados). <span style="color: red;"><b>Sempre analisem todas as postagens, sermões, etc com a Bíblia aberta. Para isso, também é necessário lê-la constantemente e por completo.</b></span></div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-31136805535345401492015-04-07T11:29:00.002-07:002015-06-23T11:22:26.870-07:00Sniper americano - uma análise teológica<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Assisti ao filme após grande divulgação da mídia. Realmente, o filme é espetacular e digno de recomendação. Agora, há algumas lições que podem ser extraídas da vida de Chris Kyle (o sniper): muitas vezes temos desculpas legítimas para não fazer algo importante, alegando que há outras prioridades, mas que, se pararmos pra pensar, não são as maiores. A outra lição é que apesar de ter feito muito por seu país, o sniper, quando se aposenta, acredita que não fez o bastante, que ainda poderia ajudar, enquanto muitos cristãos, especialmente líderes, em determinada época da vida se recusam a prosseguirem seus caminhos de proclamação do evangelho por crerem que já fizeram demais. Por fim, por mais longa que a vida possa ser, só temos uma e que deve ser vivida com intensidade pois, o dia do amanhã, a Deus pertence e não vale a pena chegar ao final dela e vermos que a desperdiçamos com a falta de sabedoria.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-47587138670497189182014-11-25T15:23:00.001-08:002015-06-26T09:52:34.876-07:00Evangelho se espalhando? <div dir="ltr" style="text-align: justify;">
Pode-se dizer que hoje em dia há muitos filmes evangélicos, séries, igrejas e muitas outras coisas evangélicas em franca expansão. Todavia, há que se levar em conta que a pregação da Palavra tem sido deturpada, ainda que de maneira quase imperceptível. Um exemplo disso, digo porque estou acompanhando, é a série. "The Bible", que afirma ser a mais fiel possível às Escrituras. No capítulo sobre Jesus, na parte da tentação, por exemplo, apenas aparece um homem caminhando no deserto e a afirmação de que era a "forma de Jesus testar sua fé ". Ele, segundo a Palavra, foi para o deserto para ficar a sós com o Pai. Ele passou esse tempo orando e não fazendo uma "preparação física para uma maratona".<br />
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Outro detalhe muito importante é a declaração dEle quando tentado por Satanás, que se dá exatamente nestes termos: "Eu venero o Senhor meu Deus... E sirvo somente a ele". Não é assim que a Bíblia diz. Segundo Mateus 4 "Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás." A fala usada no filme nos mostra um Jesus que é meramente humano, um homem que adora a Deus e não o próprio Deus encarnado. Como Deus iria adorar- se? Nesta série, há muitas outras invenções e releituras das Escrituras.<br />
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A Palavra está sendo pregada, sim, mas de maneira errada. Por este motivo é necessário que quem tem algum conhecimento da Bíblia fique atento às mensagens evangélicas, tanto por músicas, filmes ou sermões para verificar se é coerente com o que a Bíblia realmente diz. Aos que não conhecem a Palavra, fica o desafio: programem-se para ler a Bíblia toda, ainda que não em 1 ano, mas em 2 ou 3. Somente conhecendo mais a Palavra é possível crescer espiritualmente e julgar o conteúdo dito evangélico. Conhecer mais a Bíblia deve ser um desafio diário para todos, ainda não- convertidos, novos crentes, velhos crentes, diáconos ou pastores. Enquanto aqui estivermos nunca conheceremos na plenitude as Escrituras.</div>
Marcelo Dantashttp://www.blogger.com/profile/13064727911096209451noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7613795331020858565.post-14066854173658310872014-05-22T20:11:00.000-07:002015-06-26T09:46:13.580-07:00Fé<div style="text-align: justify;">
O blog foi criado para reflexões sobre a fé nos dias atuais. Tudo a partir de uma visão cristã.<br />
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Em nossos dias dizer-se uma pessoa de fé é comum e, até, bem visto. O problema está em aceitar a fé cristã por se afirmar exclusivista, não aceitando o dito popular de que todos os caminhos levam a Deus.</div>
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Talvez, mais do que isto, seja dizer que há apenas uma verdade (absoluta) e que esta não pode ser relativizada, ao contrário das ideologias modernas.
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Se aceitássemos todas as verdades como relativas a lógica, que há neste pensamento, é que não há verdade.</div>
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Outro fato interessante é que apesar de dizerem que fé tem relação apenas com religião este é um erro. Na verdade, a fé está estritamente ligada a toda a vida. Não podemos, por exemplo, dizer que a "certeza" que tenho de manhã quando saio de casa de que a noite estarei de volta é outra coisa que não fé. Se quisermos refletir dentro de uma perspectiva científica, podemos. </div>
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Quando os cientistas que ainda creem no evolucionismo dizem que houve o big bang eles estão em um exercício de fé. Ninguém esteve lá no início (senão Deus) para dizer como ocorreu e nem experiência científica alguma é capaz de comprovar tal fato. Aliás, a física vai exatamente no caminho contrário pelo princípio da entropia, que diz de forma simples que as coisas tendem a se desorganizar e não a se organizar. Com isso seria muito mais fácil crer na existência de um Deus que criou o universo e somente após isto "criou" as leis da física do que acreditar que por um acaso as leis da física, que já existiam, foram quebradas para formar o universo e logo após voltaram a valer.<br />
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Diante disso volto a dizer, fé é o que há em cada ser humano, ainda que você não tenha fé.</div>
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