quarta-feira, 13 de julho de 2016

How I Met Your Mother - Uma análise teológica - COM SPOILER

Muitos assistem ou assistiram a esta série e fizeram recomendações sobre ela. Ouvi que é engraçada, interessante, emocionante entre outras coisas. Agora, estou quase no final dela e acho que já posso fazer uma análise mais profunda, especialmente pelo fato de que mais para o final há acontecimentos que devem ser analisados.

A série por mais "bobinha" que seja está a ensinar e fazer-nos tolerar padrões muito longe dos ensinados pela Bíblia. Barney, o machão, não quer relacionamentos sérios, apenas uma noite de prazer com as mulheres que encontra pelo caminho. Sim, mais pro final ele começa a procurar relacionamentos duradouros, mas pelas contas que ele declara conheceu quase 300 mulheres (se eu não me perdi nos números ou se ele não aumenta nos próximos 30 episódios). Durante um tempo ele namora uma stripper e não só aceita a profissão dela, como sai contando pra todos cheio de orgulho. A quase futura esposa dele tem envolvimento com diversos homens e o noivo se agrada dessa situação. Ele, também, tem sonhos sexuais com a esposa de seu amigo, Marshall, sempre com a expectativa de torná-los realidade, sendo que todo o grupo sabe de seus desejos.

Ted, um típico nerd, apesar de não ser igual a Barney, namora diversas mulheres e mais, chega a ser o outro de pelo menos uma delas (não lembro se de mais de uma). Inclusive, ele é o motivo de um término de casamento, quando parece que vai casar com essa, descobre que ela era apenas mais uma que passou pela vida dele, sem a importância que achou que teria enquanto era casada.

Robin, se junta ao grupo após sua mudança do Canadá para os Estados Unidos e acaba namorando Ted e Barney (mais de uma vez cada um). Com medo de relacionamento ela somente tinha desejos sexuais sendo supridos, rejeitando completamente a possibilidade de ser parte de uma família. Ainda namora muitos outros e o mais importante (durante quase toda a série) é o trabalho, deixando os "homens da vida dela" pela profissão. Importante destacar que o pai dela a tratou como menino, já que ficou decepcionado com o fato de ter uma filha e por toda a série ela age como um homem, inclusive sendo o homem de alguns relacionamentos.

Lily, apesar de parecer a certinha do grupo desiste de casar (num primeiro momento) pra viver a vida, viajando pra França pra fazer um curso e (se não me engano) tem um relacionamento amoroso (sexual) com uma pessoa. Após voltar, casar e ter filho, ela demonstra interesse em relacionamentos homossexuais e poli afetivos.

Marshall, por fim, apesar de parecer o mais certinho, num certo episódio conta que sonha com a morte da esposa, tendo assim, nos sonhos, a possibilidade de ter relações com outras mulheres.

Apesar de os principais pontos citados aqui serem relacionados a sexo, há outros pontos como furtos praticados para resolver um problema e outro como prova de amor, supervalorização do amor ao próximo em detrimento do que é justo, entre outros. De qualquer forma é um seriado que ofende os princípios bíblicos, tendo por finalidade banalizar o sexo, apoiar as práticas do adultério, homossexualismo, fornicação, mitigação do valor do casamento entre outros mais.

A Bíblia, desde Gênesis, ensina o valor do casamento e que o sexo foi feito para ser usufruído apenas dentro dele (Gênesis 2:24, Êxodo 20.14, Romanos 1.26 e 1 Tessalonicenses 4:3).

Assistir a essa série (assim como muitas outras com esses e outros ensinamentos contrários a Bíblia) apenas nos faz absorver essa perspectiva deturpada. Se alguém ainda assim deseja vê-la, recomendo que não o façam como quem senta no sofá e desliga o cérebro apenas se divertindo com cenas engraçadas (porque elas existem), mas analisando-as, vendo todos os valores que são transmitidos para o telespectador.

Sim, eu sei que muitos dirão que se nos preocuparmos com tudo o que tentam ensinar nas séries / filmes / jogos, nos desligaremos de tudo, mas o cristão é chamado para saber filtrar as mensagens do mundo e não para tomar as formas e valores do mundo (Romanos 12.2 e I Tessalonicenses 5.21), bem como para abster-se de toda aparência do mal ( I Tessalonicenses 5.22).

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